Wednesday, March 28, 2007

Back to Brazil...

Here I go back to Brazil after wonderful days with church planters from all over the world in Connecticut, USA.

Friday, March 23, 2007

Para Meditar...

Meditação Diária - 23 de março de 2007.
Texto básico: Marcos 6:30-44


Mais um dia de vida! Espero que Deus nunca ache que é monótono nos conceder mais um dia de vida! Você também não acha monótono orar agradecendo a Deus a cada dia de vida que Ele lhe acrescenta, não é?
Será que você se incomodaria de ler mais uma vez o texto indicado ontem? Pois é, ainda há ouro nesta mina!
Releia os versos 42,43.
Quantos comeram aquele sanduíche de peixe? Ninguem sabe ao certo. Havia cinco mil homens, além de mulheres e crianças. E judeus só contavam os indivíduos do sexo masculino de vinte anos para cima.
O que importa é que o texto diz que era uma grande multidão. A maravilha é que todos comeram e se fartaram. Se fossem cinquenta mil esta verdade não mudaria. Todos comeriam e se fartariam. Deus é o Deus da abundância (II Cor. 9:8-10).
O Deus da abundância, contudo não é o Deus do desperdício (V.43/João 6:21). Deus tem dado bençãos, talentos, dons, capacitações aos homens visando um fim proveitoso (I Cor. 12:7). Infelizmente, alguns têm desperdiçado tudo isto. A começar do desperdício do dom da vida.
O que você tem feito com as fartas bençãos que Deus tem lhe dado? O que tem você feito com a saúde que Deus lhe concede ter? E quanto ao dinheiro? E o que falar da família? Da criatividade? Da voz melodiosa? Do ouvido afinado? Do raciocínio rápido? Da experiência acumulada na vida?
Que tal começar a partir de hoje e não desperdiçar as bençãos dadas por Deus a você? Leia João 15:2 e enumere logo abaixo aquilo que você percebe que Deus lhe deu e o que você pretende fazer com este dom.
DOM E O QUE FAZER
1. ____________________ _______________________
2. ____________________ _______________________
3. ____________________ _______________________
4. ____________________ _______________________

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Para Confiar...

"Não te furtes a fazer o bem a quem de direito, estando na tua mão o poder de fazê-lo. Não digas ao teu próximo: 'Vai e volta amanhã e então te darei', se tu tens agora contigo"
Provérbios 3:27,28

Para Pensar...

A solidão é essencial à fraternidade
Gabriel Marcel

Thursday, March 22, 2007

Ainda sobre Moralidade, Ética...

Cérebro tem área ligada à moral.

Lesão em zona que integra emoção à consciência prejudica julgamentos moraisEstudo reforça hipótese de que a evolução dotou os seres humanos de um tipo de órgão universal da ética, alojado no sistema nervoso

Para agir de maneira ética, basta pensar de maneira racional ou é preciso se deixar envolver também pelas emoções? De acordo com um estudo publicado ontem, julgamentos morais que as pessoas fazem quando estão diante de um dilema são mais emocionais do que se imaginava -sinal de que a moral não é baseada só na cultura e faz parte da natureza humana.
Para lidar com essa questão, um grupo liderado pelo psicólogo americano Marc Hauser, da Universidade Harvard, e pelo neurologista português António Damásio, da Universidade do Sul da Califórnia (ambas nos EUA), submeteu diversos voluntários a um questionário com situações imaginárias de deixar qualquer um arrepiado.
A maior parte delas envolvia decisões do tipo "escolha de Sofia", como sacrificar um filho para salvar um grupo de pessoas. Que mãe permitiria isso?
Para tentar inferir o peso da emoção em julgamentos morais, os cientistas incluíram entre os voluntários seis pessoas que haviam sofrido lesões numa área específica do cérebro, o córtex frontal ventromedial (veja o quadro à esquerda). Entre as diversas funções dessa estrutura está a integração de sentimentos à consciência.
O resultado do experimento foi que os portadores da lesão tiveram tendência a pensar de maneira mais "utilitária". Eles escolhiam, da maneira mais fria, a decisão que prejudicasse um número menor de pessoas."Em alguns casos -dilemas de grande conflito moral- a emoção parece ter papel significativo nos julgamentos", explicou a Folha Michael Koenigs, colaborador de Hauser e Damásio. "Como os pacientes com a lesão que estudamos presumivelmente carecem de emoções sociais/morais apropriadas, seus julgamentos são mais baseados em considerações utilitárias do que em fatores emocionais."
Uma das questões usadas pelos cientistas envolvia uma situação imaginária na qual famílias vivendo num porão se escondiam de soldados que procuravam civis para matar. Um bebê começa a chorar, e a única maneira de calá-lo para evitar que todos sejam encontrados é tapar a respiração da criança por tempo suficiente para matá-la. O que fazer?
Para os pacientes portadores da lesão estudada, a decisão correta era matar a criança. Sem empatia.
A resposta, de certa forma, era o que os pesquisadores esperavam. "Pacientes com essa lesão exibem menos empatia, compaixão, culpa, vergonha e arrependimento", disse Koenigs, que foi autor principal do artigo que descreve o experimento hoje no site da revista "Nature" (www.nature.com).
Ao contrário do que se podia imaginar, porém, essas características não tornaram essas pessoas "más" ou "cruéis". Para situações sem dilemas, as respostas dos pacientes lesionados foram bastante semelhantes às dos voluntários sadios.
Na opinião dos cientistas, o estudo é uma forte evidência de que pensar de maneira puramente utilitarista simplesmente vai contra a natureza humana. O córtex frontal ventromedial, afinal, seria um produto da evolução que ajudou a moldar a forma como as pessoas se relacionam."Ele parece ser uma "parte emocional" inata do cérebro, e parece ser crítico para certos aspectos da moralidade", diz Koenigs. O pesquisador afirma, porém, que não é possível separar a influência do ambiente na ética. "A reação da maquinaria emocional com respeito a questões morais é sem dúvida moldada por forças culturais."
Rafael Garcia
Folha de São Paulo

Para Meditar...

Meditação Diária - 22 de março de 2007
Texto básico: Marcos 6:30-44

Aleluia! Deus lhe dá mais este dia de vida. Sem que você tenha feito absolutamente nada para merecê-lo. Que graça tão grande!!! Ore agora agradecendo a Deus mais este dia.Leia bem devagar e com muita atenção a palavra de Deus ao texto apontado.Leia mais uma vez os versos 25 a 37. Observe a atitude dos apóstolos. Eles queriam despedir a multidão para que as pessoas “se virassem” para conseguir o próprio alimento em pleno deserto e já anoitecendo. Iriam despedir uma multidão de mais de cinco mil famintos, deixando-os à própria sorte!Esta atitude lhe parece familiar? Alguma vez você já fugiu da responsabilidade para com as necessidades de alguém e deixou que ela “se virasse”?Alguma vez você já viu alguém em dificuldade material ou espiritual e deixou-a a própria sorte? Você conhece alguém indo para o inferno sem conhecer Jesus e está deixando que ela se vire no deserto espiritual do mundo.Observe agora a atitude de Jesus (V.37): “dai-lhes vós de comer”. O mestre é enfático! A responsabilidade de prover as necessidades dos que precisam é de cada um de nós.É possível que você esteja preocupado com muitas necessidades pessoais que espera que sejam supridas neste dia.Deus, contudo, está pensando nos muitos necessitados de todos os tipos, que Ele vai colocar ao seu lado “torcendo” para que você não os despeça no deserto da vida em meio à noite espiritual para “se virarem”.“Dai-lhes vós mesmos de comer”, diz Jesus.Antes de orar agora a Deus e pedir que Ele conceda espírito de compromisso e amor para com as pessoas que lhe cercam, tente lembrar das pessoas a quem você pode estender a sua mão e escreva logo a seguir o que você pode fazer.
Isto lhe fará comprometer-se com estas pessoas:
O que posso fazer por esta pessoa:
1._______________________________
2._______________________________
3._______________________________
4._______________________________
5._______________________________
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Para Confiar...

"O Senhor é o meu pastor e nada me faltará"
Salmo 23:1

Para Pensar...

"Aquele que não precisa de nada, tudo lhe falta"
Marie Noel

Wednesday, March 21, 2007

Não sou melhor do que ninguém, mas...

Eu quero o meu em almas, não em dinheiro!
[Da série “folhetim de um post só” -sempre baseado em fatos reais que você lerá bem mais tarde nos jornais]

-Seu burro, perturbado, vagabundo, preguiçoso, canalha, endemoniado, almofadinha, derrotado e acomodado – vociferou o bispo Romualdo Panceiro, da Igreja Universal do Reino de Deus, possuído por uma metralhadora pentecostal de mal-dizeres e difamações. O rosário de edificantes adjetivos tinha como fiel depositário o então colega de religião Jenilton Melo dos Santos, pastor do mesmo templo que, segundo a contabilidade do bispo, não havia atingido a cota de arrecadação mensal de R$ 50 mil.
Santos foi humilhado, no começo de 2006, na frente da amada e fiel esposa e de um grupo de amigos da mesma igreja. Resignado, orou e foi para casa mascando o amargo e frio chiclê das ilusões perdidas. A caminho do lar, alguns irmãos mais exaltados louvaram a solidariedade cristã e disseram que estavam ali para o que der e vier, inclusive para esquecer o “não matarás” das tábuas sagradas. O pastor, homem de paz e boa vontade, pediu, solene, depois de recitar um João nada apocalíptico: “Deixa quieto”. Os amigos, entre eles um ex-membro do PCC convertido por Cristo, acalmaram os ânimos.
Aconselhado por outros tantos ex-pastores que foram demitidos pela mesma razão -não alcançar a divina cota mínima-, Santos recorreu à justiça dos homens. Com a palavra o advogado J.C., da cúpula da Igreja Universal:
-A meta dos pastores não é financeira, os pastores precisam ganhar é almas para Cristo! – disse o rábula pago por Edir Macedo. – A Iurd é uma entidade religiosa sem fins lucrativos! – completou, dramático como um Otelo.
A juíza Ana Paula Pellegrina Lockmann, da 2ª Vara do Trabalho de Piracicaba, não caiu no conto do Fausto pentecostal. Acaba de lavrar a sentença na qual condena o bispo boca-do-inferno, por danos morais, a indenizar o ex-pastor em R$ 50 mil, além de morrer com as despesas de custas de praxe. No momento da leitura da sentença, um velho contínuo do Fórum, aqui identificado apenas como sr. Jerônimo, ainda balbuciou para a juíza, atrás da cortina:
-Meritíssima, se Edir Macedo está mesmo comprando almas, avisa ao advogado que lá em casa tem uma dúzia, a um salário mínimo a cabeça, pra levar na hora, sem burocra, e eu ainda entrego em domicílio!
Publicado por Xico Sá - 21/03/07 12:01 AM

Tuesday, March 20, 2007

É verídico!

O discurso do embaixador Guaicaípuro Cuatemoc é verídico e aconteceu em Madri na Conferência dos Chefes de Estado da União Européia, Mercosul e Caribe em maio de 2006, conforme http://www.gritodosexcluidos.com.br/campanhas/camp44/

Deu no New York Times!!!

Teoria evolucionária à parte, toda a argumentação deste artigo do NYT conduz ao mesmo ponto que a Teologia Moral cristã afirma há milênios: o ser humano tem uma consciência moral que não é apenas uma construção cultural, mas um princípio intrínseco da sua natureza.

Em outras palavras, o ser humano é um ser moral, mesmo que seus códigos morais sejam diferentes de indivíduo para indivíduo e a ética social seja distinta de cultura para cultura.


Alguns sociobiólogos entendem que isto é fruto de uma evolução a partir de antepassados primatas, enquanto a fé cristã prefere a solução econômica - e portanto, filosoficamente superior - de que o homem é "imago Dei", isto é que o homem é imagem de Deus.


Vale a pena ler o que "deu no New York Times"...


Cientistas encontram os primórdios da moralidade no comportamento de primatas, por Nicholas Wade


Alguns animais são surpreendentemente sensíveis ao sofrimento dos outros. Chimpanzés, que não sabem nadar, morreram afogados em piscinas de zoológico tentando salvar os outros. Quando podem só obter comida puxando uma corrente que também desfere um choque elétrico a um companheiro, macacos rhesus passam fome por vários dias.Biólogos argumentam que esses e outros comportamentos sociais são os precursores da moralidade humana. Eles também acreditam que, se a moralidade nasceu de regras de comportamento formuladas pela evolução, cabe aos biólogos, e não aos filósofos ou teólogos, dizer quais são essas regras.
Filósofos especialistas em moral não levam a sério a intenção dos biólogos de anexarem o assunto, mas interessam-se pelo que os biólogos têm a dizer e iniciou-se um diálogo acadêmico entre eles.O primeiro grito de batalha foi do biólogo Edward O. Wilson, há mais de 30 anos, quando sugeriu em seu livro "Sociobiology" (sociobiologia) que chegara "a hora de a ética ser removida temporariamente das mãos dos filósofos" e passar aos biólogos. Talvez ele tenha corrido antes do tiro de largada, mas nas décadas que se passaram os biólogos fizeram um progresso considerável.No ano passado, Marc Hauser, biólogo evolucionário de Harvard, propôs em seu livro "Moral Minds" (mentes morais) que o cérebro tem um mecanismo geneticamente determinado para adquirir regras morais, uma gramática moral universal. O mecanismo seria similar ao maquinário neural usado para aprender uma língua. Em outro livro recente, "Primates and Philosophers" (primatas e filósofos), o primatologista Frans de Waal defende, contra as críticas dos filósofos, a opinião que a raiz da moralidade pode ser vista no comportamento social de macacos e gorilas.De Waal, que é diretor do Centro Living Links da Universidade Emory, argumenta que todos os animais sociais tiveram que restringir ou alterar seu comportamento de várias formas para a vida em grupo valer a pena. Essas restrições, evidentes em macacos e ainda mais em chimpanzés, também fazem parte da herança humana, e em sua opinião formam o conjunto de comportamentos do qual a moralidade humana foi formada.
Muitos filósofos acham difícil pensar em animais como seres morais. Waal de fato não alega que possuem moralidade, mas argumenta que a moralidade humana seria impossível sem certas bases emocionais que claramente estão em funcionamento em sociedades de chimpanzés e gorilas.
As opiniões de Waal baseiam-se em anos de observação de primatas não-humanos, começando com um trabalho sobre agressão nos anos 60. Ele observou que, depois de brigas entre dois combatentes, outros chimpanzés consolavam o perdedor. No entanto, batalhas com psicólogos o impediram de atribuir estados emocionais aos animais, e levou 20 anos para voltar ao assunto.Ele descobriu que a consolação era universal entre os grandes primatas não-humanos, mas geralmente ausente em macacos menores - em algumas espécies as mães nem confortam um filhote ferido. Consolar o outro requer empatia e um grau de autoconsciência que apenas primatas parecem possuir, argumenta Waal. Ao perceber a empatia, o pesquisador passou a explorar as condições para a moralidade.A moralidade humana poder envolver noções de direito e justiça e distinções éticas sofisticadas, mas começa com uma preocupação com os outros e a compreensão de regras sociais sobre como devem ser tratados, diz Waal. Neste nível inferior, há o que os primatólogos consideram uma sobreposição considerável entre o comportamento das pessoas e de outros primatas sociais.A vida social requer empatia, que é especialmente evidente em chimpanzés, assim como formas de colocar fim a hostilidades internas. Toda espécie de macaco tem seu próprio protocolo de reconciliação após brigas, descobriu Waal. Se dois machos não fazem as pazes, as fêmeas freqüentemente aproximam os rivais, como se sentissem que a discórdia tornasse a comunidade pior e mais vulnerável a ataques de vizinhos. Ou então elas evitam uma briga tirando pedras das mãos dos machos.Waal acredita que essas ações sejam tomadas para o bem maior da comunidade, de forma distinta das relações de pessoa a pessoa, e que são precursoras significativas da moralidade em sociedades humanas.Macacos e chimpanzés têm um sentido de ordem social e regras sobre o comportamento esperado, a maior parte relacionada à natureza hierárquica de suas sociedades, na qual cada membro reconhece seu próprio lugar. Macacos rhesus jovens aprendem rapidamente a se comportar e ocasionalmente têm um dedo do pé ou da mão arrancados por uma mordida como punição.Outros primatas também têm um sentido de reciprocidade e justiça. Eles se lembram de quem lhes fez favores e quem lhes fez mal. Chimpanzés têm maior probabilidade de dividir a comida com os que limparam os pelos deles. Macacos-prego mostram seu desprazer ao receberem recompensa menor do que um parceiro por alguma tarefa, como um pedaço de pepino em vez de uma uva.Esses quatro tipos de comportamento - empatia, capacidade de aprender e seguir regras sociais, reciprocidade e fazer as pazes - são a base da sociabilidade. Waal acredita que a moralidade humana nasceu da sociabilidade primata, mas com dois níveis extra de sofisticação. As pessoas impõem seus códigos morais com muito mais rigor, pelo uso de recompensas, punições e fama. Elas também aplicam um grau de julgamento e razão, para o qual não há paralelos nos animais.A religião pode ser vista como outro ingrediente especial das sociedades humanas, apesar de ter emergido milhares de anos após a moral, na opinião de Waal. Há precursores claros de moralidade em primatas não-humanos, mas não há precursores da religião. Então parece razoável assumir que, quando os humanos evoluíram a partir dos chimpanzés, a moralidade emergiu primeiro, seguida pela religião. "Vejo as religiões como adições recentes", diz ele. "Sua função pode estar relacionada com a vida social e a imposição de regras com narrativas, que é o que as religiões de fato fazem.” Waal acredita que a moral humana pode ser severamente limitada pelo fato de ter evoluído como forma de união contra adversários, com as restrições morais sendo observadas somente para o grupo interno, não para os de fora. "A ironia profunda é que nossa conquista mais nobre - a moral - tem laços evolucionários com nosso comportamento mais básico - a guerra", escreve. "O sentido de comunidade requerido pela primeira foi fornecido pela última.” Waal enfrentou muitos críticos na biologia evolucionária e na psicologia. O biólogo evolucionário George Williams negou a moralidade como um mero subproduto acidental da evolução, e os psicólogos fizeram objeções à atribuição de estados emocionais aos animais. Waal convenceu seus colegas, depois de muitos anos, que proibir a inferência de estados emocionais era pouco razoável pela continuidade evolucionária esperada entre humanos e outros primatas.Seu público mais recente são os filósofos morais, muitos interessados em seu trabalho e de outros biólogos. "Nos departamentos de filosofia, um número crescente de pessoas são influenciadas pelo que têm a dizer", disse Gilbert Harman, filósofo de Princeton.Philip Kitcher, filósofo de Columbia, gosta da abordagem empírica de Waal. "Não tenho dúvidas de que há padrões de comportamento que compartilhamos com nossos parentes primatas e que são relevantes às nossas decisões éticas", disse ele. "Os filósofos sempre foram seduzidos pelo sonho de um sistema de ética completo e acabado, como a matemática. Não acredito que seja assim, de forma alguma."Mas a ética humana é consideravelmente mais complicada do que a empatia que Waal descreveu nos chimpanzés. "Empatia é a matéria prima da qual um conjunto ético mais complicado pode ser formulado", disse ele. "No mundo, somos confrontados com diferentes pessoas que podem ser alvos de nossa empatia. Ética é decidir quem ajudar, por que e quando.” Muitos filósofos acreditam que o raciocínio consciente tem grande papel no controle do comportamento ético e, portanto, não acreditam que tudo nasça das emoções, como a empatia, evidente nos chimpanzés. O elemento imparcial da moralidade vem da capacidade de raciocinar, escreve Peter Singer, filósofo de Princeton, em "Primates and Philosophers" (primatas e filósofos). Ele diz: "A razão é como uma escada rolante - quando entramos, não podemos descer até que tenhamos chegado aonde nos leva.” Era essa a opinião de Immanuel Kant, observou Singer, que acreditava que a moral deve ser baseada na razão, enquanto o filósofo escocês David Hume seguido de Waal, argumentou que os julgamentos morais nascem das emoções.Biólogos como Waal acreditam que a razão é usada apenas depois de se chegar a uma decisão moral. Eles argumentam que a moral evoluiu em uma época em que as pessoas viviam em pequenas sociedades e freqüentemente tinham que tomar decisões instantâneas de vida ou morte, sem tempo para uma avaliação consciente de escolhas morais. O raciocínio vinha depois, como justificativa post hoc. "O comportamento humano deriva, acima de tudo, de julgamentos rápidos, automatizados e emocionais e apenas secundariamente de processos conscientes mais lentos", escreve Waal.Por mais que celebremos a racionalidade, as emoções são nosso compasso, provavelmente porque foram moldadas pela evolução, na opinião de Waal. Por exemplo, diz ele: "As pessoas são contra soluções morais que envolvem fazer dano ao outro com as mãos. Isso pode ser porque a violência feita com a mão foi sujeita à seleção natural, enquanto deliberações utilitárias não.” Filósofos têm outro argumento para justificar por que os biólogos não podem, em sua opinião, chegar ao cerne da moralidade: é que as análises biológicas não conseguem cruzar o vão entre o que "é" e o que "deveria ser", entre a descrição dos comportamentos e a questão de porque são certos ou errados. "Talvez você identifique algum valor e conte uma história evolucionária para explicar porque o mantemos, mas sempre há aquela questão radicalmente diferente: se deveríamos mantê-lo", diz Sharon Street, filósofa da Universidade de Nova York. "Isso não é para minimizar a importância do que fazem os biólogos, mas mostra por que séculos de filosofia moral são também incrivelmente relevantes."Jessé Prinz, filósofo da Universidade da Carolina do Norte, dá aos biólogos ainda menos campo. Ele acredita que a moralidade foi desenvolvida após o término da evolução humana e que os sentimentos morais são moldados pela cultura, não pela genética. "Seria uma falácia assumir que uma verdadeira moralidade seria um comportamento instintivo e não guiado pelo que devemos fazer", disse ele. "Um dos princípios que podem guiar a moralidade pode ser o reconhecimento de igual dignidade para todos os seres humanos, e isso parece não ter precedentes no mundo animal."Waal não aceita a opinião dos filósofos que biólogos não podem passar do que "é" para o que "deve ser". "Não tenho certeza de quão realista é essa distinção", disse ele. "Animais têm aquilo que 'deve ser' feito. Se uma jovem entra em uma briga, a mãe deve se levantar e defendê-la. No compartilhamento de comida, animais pressionam os outros - o primeiro tipo de situação de qual é o comportamento 'devido'."A definição de moralidade de Waal é ainda mais terrena do que a de Prinz. Moralidade, escreve, é "um sentido de certo e errado, nascido de sistemas grupais para administração de conflitos, baseado em valores compartilhados." As bases da moralidade não são bons comportamentos, mas capacidades mentais e sociais para construir sociedades "nas quais valores compartilhados restringem o comportamento individual, por um sistema de aprovação e reprovação".Por essa definição, os chimpanzés, em sua opinião, realmente possuem algumas capacidades de comportamento inseridas em nossos sistemas morais. "A moral é tão firmemente enraizada na neurobiologia quanto tudo o mais que fazemos ou somos", escreveu Waal em seu livro de 1996 "Good Natured" (de boa natureza). Biólogos ignoraram essa possibilidade por muitos anos, acreditando que, como a seleção natural é cruel e sem misericórdia, somente poderia produzir pessoas com as mesmas qualidades. Mas essa é uma falácia, na opinião de Waal. A seleção natural favorece organismos que sobrevivem e reproduzem-se, por qualquer meio. E deu às pessoas um "compasso que leva em consideração os interesses de toda a comunidade, que é a essência da moralidade humana", escreve em "Primates and Philosophers".

Tradução: Deborah Weinberg

Para Meditar...

Meditação Diária - 21 de março de 2007
Texto básico: Lucas 24:32


Eu conheci um pastor que sempre que encontava alguém conhecido, especialmente aquele de semblante tristonho, cumprimentava, perguntando logo a seguir: Como vai seu coração hoje? Tal cumprimero parece tão exótico e impertinente, quanto necessário e importante, se levarmos em conta o mundo em que pessoas não ligam muito para as coisas do interior do ser humano!
Hoje, como vai seu coração? Você acordou com saúde e já percebeu que seus sentidos estão bem, que seu aparelho respiratório e seu sistema cardiovascular estão em perfeita ordem. Porém como está o seu coração?
Leia o texto de Lucas 24:32 e perceba que dois homens, na verdade, dois discípulos de Jesus estão conversando e relembrando como momentos antes estavam conversando com o próprio Jesus ressurreto na estrada para Emaús. Observe o que estão dizendo acerca dos seus corações! Isso mesmo, eles diziam que sentiam “os corações ardentes” pela presença de Jesus com eles!
Páre agora, feche os seus olhos e faça uma retrospectiva: Como tem andado seu coração nos últimos dias? A Bíblia nos ensina que há várias situações nas quais o coração pode encontrar-se: o coração pode estar frio, seco, distante e vazio. Você já experimentou esta terrível situação?
O coração pode estar frio, porque está desanimado; seco, porque está desesperado; distante, porque está deprimido e vazio, porque está incrédulo. Este é o relato do coração sem Deus! Veja se não é o seu caso! Pode ser que Jesus esteja ao seu lado, porém o seu coração não está aberto ao toque ardente da presença de Jesus!
O coração pode estar quente, transbordando, próximo e cheio! Este é o retrato do coração consagrado a Jesus! Quente porque Jesus o aquece com ânimo da vida; transbordante porque se retroalimenta com a esperança divina; próximo porque está convicto da fidelidade de Deus, e cheio porque confia unicamente nEle.
Hoje, se seu coração está frio quando deveria estar quente, está seco quando devia estar transbordando, está longe quando deveria estar próximo, está vazio quando deveria estar cheio, Jesus deseja penetrar no seu mundo interior para renová-lo, e aquecê-lo com a sua presença! Basta convidá-lo a entrar. Ore por isto e confie que Ele está com você!

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Para Confiar...

Quem a si mesmo se exaltar será humilhado e quem a si mesmo se humilhar será exaltado
Mateus 23:12

Para Pensar...

A felicidade é uma flor que não se deve colher.

André Maurois

Roda na Internet...

Há muita coisa que "roda" na internet. De correntes malucas a boatos inescrupulosos, nos quais não se pode depositar um mínimo de confiança. No entanto, há alguns que pouco importa se verídicos ou não, são dignos de registro. Se são verdadeiros, ótimo. Se não são, deveriam ser. Um deles é este que me chegou hoje...
"Um discurso feito pelo embaixador Guaicaípuro Cuatemoc, de descendência indígena, defendendo o pagamento da dívida externa do seu país, o México, embasbacou os principais chefes de Estado da Comunidade Européia. Eis o discurso:
"Aqui estou eu, descendente dos que povoaram a América há 40 mil anos, para encontrar os que a "descobriram" só há 500 anos. O irmão europeu da aduana me pediu um papel escrito, um visto, para poder descobrir os que me descobriram. O irmão financista europeu me pede o pagamento - ao meu país - com juros, de uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei que me vendesse. Outro irmão europeu me explica que toda dívida se paga com juros, mesmo que para isso sejam vendidos seres humanos e países inteiros sem pedir-lhes consentimento.
Eu também posso reclamar pagamento de juros.
Consta no "Arquivo da Cia. das Índias Ocidentais" que, somente entre os anos 1503 e 1660, chegaram a São Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América.
Teria sido isso um saque? Não acredito, porque seria pensar que os irmãos cristãos faltaram ao sétimo mandamento! Teria sido espoliação? Guarda-me Tanatzin de me convencer que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue do irmão. Teria sido genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, como Bartolomeu de Las Casas ou Arturo Uslar Pietri, que afirmam que a arrancada do capitalismo e a atual civilização européia se devem à inundação de metais preciosos tirados das Américas.
Não, esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata foram o primeiro de tantos empréstimos amigáveis da América destinados ao desenvolvimento da Europa. O contrário disso seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito a exigir não apenas a devolução, mas indenização por perdas e danos. Prefiro pensar na hipótese menos ofensiva.
Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais do que o início de um plano MARSHALL MONTEZUMA", para garantir a reconstrução da Europa arruinada por suas deploráveis guerras contra os muçulmanos, criadores da álgebra, da poligamia, e de outras conquistas da civilização.
Para celebrar o quinto centenário desse empréstimo, podemos perguntar: Os irmãos europeus fizeram uso racional responsável ou pelo menos produtivo desses fundos?
Não. No aspecto estratégico, dilapidaram nas batalhas de Lepanto, em navios invencíveis, em terceiros reichs e várias formas de extermínio mútuo. No aspecto financeiro, foram incapazes, depois de uma moratória de 500 anos, tanto de amortizar o capital e seus juros quanto independerem das rendas líquidas, das matérias-primas e da energia barata que lhes exporta e provê todo o Terceiro Mundo.
Este quadro corrobora a afirmação de Milton Friedman, segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar e nos obriga a reclamar-lhes, para seu próprio bem, o pagamento do capital e dos juros que, tão generosamente, temos demorado todos estes séculos em cobrar. Ao dizer isto, esclarecemos que não nos rebaixaremos a cobrar de nossos irmãos europeus, as mesmas vis e sanguinárias taxas de 20% e até 30% de juros ao ano que os irmãos europeus cobram dos povos do Terceiro Mundo.
Nos limitaremos a exigir a devolução dos metais preciosos, acrescida de um módico juro de 10%, acumulado apenas durante os últimos 300 anos, com 200 anos de graça. Sobre esta base e aplicando a fórmula européia de juros compostos, informamos aos descobridores que eles nos devem 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, ambas as cifras elevadas à potência de 300, isso quer dizer um número para cuja expressão total será necessário expandir o planeta Terra.
Muito peso em ouro e prata... quanto pesariam se calculados em sangue?
Admitir que a Europa, em meio milênio, não conseguiu gerar riquezas suficientes para esses módicos juros, seria como admitir seu absoluto fracasso financeiro e a demência e irracionalidade dos conceitos capitalistas.
Tais questões metafísicas, desde já, não inquietam a nós, índios da América. Porém, exigimos assinatura de uma carta de intenções que enquadre os povos devedores do Velho Continente e que os obriguem a cumpri-la, sob pena de uma privatização ou conversão da Europa, de forma que lhes permitam entregar suas terras, como primeira prestação de dívida histórica..."

Quando terminou seu discurso diante dos chefes de Estado da Comunidade Européia, o Cacique Guaicaípuro Guatemoc não sabia que estava expondo uma tese de Direito Internacional para determinar a Verdadeira Dívida Externa.

Não era assim que pensavam os atuais detentores do poder no Brasil???






Li, Gostei e Transcrevo...

A Praga

Permitir o divórcio equivale a dizer: o sacramento é uma balela. Donde, a Igreja Católica é uma balela...

É BOM atentar para o que o papa diz. Porta-voz de Deus na Terra, ele só pensa pensamentos divinos. Nós, homens tolos, gastamos o tempo pensando sobre coisas sem importância tais como o efeito estufa e a possibilidade do fim do mundo. O papa vai direto ao que é essencial: "O segundo casamento é uma praga!"

Está certo. O casamento não pertence à ordem abençoada do paraíso. No paraíso não havia casamento. Na Bíblia não há indicação de que as relações amorosas entre Adão e Eva tenham sido precedidas pelo cerimonial a que hoje se dá o nome de casamento: o Criador, celebrante, Adão e Eva nus, de pé, diante de uma assembléia de animais, tudo terminando com as palavras sacramentais: "E eu, Jeová, vos declaro marido e mulher. Aquilo que eu ajuntei os homens não podem separar..."

Os casamentos, o primeiro, o segundo, o terceiro, pertencem à ordem maldita, caída, praguejada, pós-paraíso. Nessa ordem não se pode confiar no amor. Por isso se inventou o casamento, esse contrato de prestação de serviços entre marido e mulher, testemunhado por padrinhos, cuja função é, no caso de algum dos cônjuges não cumprir o contrato, obrigá-lo a cumpri-lo.

Foi um padre que me ensinou isso. Ele celebrava o casamento. E foi isso que ele disse aos noivos: "O que vos une não é o amor. O que vos une é o contrato". Aprendi então que o casamento não é uma celebração do amor. É o estabelecimento de direitos e deveres. Até as relações sexuais são obrigações a ser cumpridas.

Agora imaginem um homem e uma mulher que muito se amam: são ternos, amigos, fazem amor, geram filhos. Mas, segundo a igreja, estão em estado de pecado: falta ao relacionamento o selo eclesiástico legitimador. Ele, divorciado da antiga esposa, não pode se casar de novo porque a igreja proíbe a praga do segundo casamento. Aí os dois, já no fim da vida, são obrigados a se separar para participar da eucaristia: cada um para um lado, adeus aos gestos de ternura... Agora está tudo nos conformes. Porque Deus não enxerga o amor. Ele só vê o selo eclesial.

O papa está certo. O segundo casamento é uma praga. Eu, como já disse, acho que todos são uma praga, por não ser da ordem paradisíaca, mas da maldição. O símbolo dessa maldição está na palavra "conjugal": do latim, "com"= junto e "jugus"= canga. Canga, aquela peça pesada de madeira que une dois bois. Eles não querem estar juntos. Mas a canga os obriga, sob pena do ferrão...

Por que o segundo casamento é uma praga? Porque, para havê-lo, é preciso que o primeiro seja anulado pelo divórcio. Mas, se a igreja admitir a anulação do primeiro casamento, terá de admitir também que o sacramento que o realizou não é aquilo que ela afirma ser: um ato realizado pelo próprio Deus. Permitir o divórcio equivale a dizer: o sacramento é uma balela. Donde, a igreja é uma balela... Com o divórcio ela seria rebaixada do seu lugar infalível e passaria a ser apenas uma instituição falível entre outras. A igreja não admite o divórcio não é por amor à família. É para manter-se divina...

A igreja, sábia, tratou de livrar seus funcionários da maldição do amor. Proibiu-os de se casarem. Livres da maldição do casamento, os sacerdotes têm a suprema felicidade de noites de solidão, sem conversas, sem abraços e nem beijos. Estão livres da praga...

Rubem Alves

Para Meditar...

Meditação Diária - 20 de março de 2007
Texto básico: Lucas 13:10-17

Nesta manhã, na qual Deus renova sua misericórdia e permite que você viva, que tal começar o dia com um encontro com Ele? Ah, você está apressado? Está atrasado para o trabalho, para a escola, etc. Pare um pouquinho e invista alguns poucos minutos neste encontro com o Senhor, porque nada é mais importante do que estar com Ele.
Assim feche os seus olhos, curve sua cabeça, seu coração diante dEle e fale com Ele. Cuidado! Não seja interesseiro e egoísta!
Agradeça antes de pedir qualquer coisa! Relaxe sua mente na presença dEle e deixe que seu coração seja tocado por Ele à medida que vem à sua lembraça tudo que é motivo de gratidão.
Agora abra a sua Bíblia em Lucas 13:10-17, e leia esta mensagem que foi relatada unicamente por Lucas. Faça isto pausada e reflexivamente.
Como você deve ter percebido, a história se desenrola num dia de sábado, que ainda hoje é sagrado para os judeus e no ambiente fechado de uma sinagora, que era o local de culto e ensino da lei Mosaica. Observe que encontramos Jesus ensinando – era um rabino (mestre) – quando, de repente, aparece uma mulher possuída por um espírito maligno, que usando uma enfermidade provavelmente óssea, mantinha aleijada há 18 longos anos, tendo que depender dos outros para tudo. Você consegue imaginar o que é isto? Quão sofredora ela seria?
Antes de ir além, deixe-me perguntar-lhe: Você não concorda que aquela mulher tinha todos os motivos para não ir à sinagoga? Se havia alguém que poderia não estar ali, era ela!
Mas estava! E quando mesmo com todos os motivos para não estar, nós estamos perto de Jesus, algo acontece! É possível que hoje Satanás tente dizer-lhe que diante do que tem acontecido com você, o pior lugar para estar é onde Jesus se encontra; que é inútil e falsidade ir à igreja, porém, o que você aprende com esta mulher?
Observe que Jesus pára de ensinar (teoria) e cura aquela mulher (prática). O evangelho não é apenas algo para ser contemplado, elogiado, cantando em verso e prosa, mas para ser vivido. Você tem andado encurvado. Qual é a razão de tanta ruína? O segredo é aproximar-se ao ser chamado, apropriarse da vitória pela fé e glorificar a Deus pela benção recebida!

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Para Confiar...

"E eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos."
Mateus 28:20

Para Pensar...

Sentimos a dor, mas não a ausência.
Arthur Schopenhauer

Monday, March 19, 2007

O Senso da Surpresa

Dizem que o homem não pode jamair perder o senso de indignação diante da injustiça, da crueldade, da desumanidade, mas há um outro "senso" que também não se pode perder: o senso da surpresa!
É preciso se surpreender com os macroacontecimentos do cosmos e também com os microeventos da interioridade. Com sóis que explodem e com girassóis que se abrem.
É preciso se surpreender com o que já deveria ser natural para que não se torne trivialidade e também com o inesperado para que não se torne uma raridade despercebida. Com o ar que se inspira e com poemas que se expira.
É preciso se surpreender positivamente com aquilo que se supõe incapaz de bondade e também negativamente com a maldade sutilmente escondida na pele da bondade. Com a mão suplicante do excluído e com o gesto possuidor do rico.
É preciso se surpreender com a doçura de gestos pequenos e também com a acidez da omissão. Com a oferta da viúva pobre e com as costas voltadas para a miséria alheia.
É preciso se surpreender com o reflexo de luz nas noites da mente humana e também com a negritude sombreando neóns de consumo. Com a perversão da sanidade e com o resto de sanidade na perversão.
Enfim, é preciso não parar de se surpreender, porque no dia em que a vida não tiver mais surpresas a caprichosamente ocultar, também não haverá a alegria do revelar.
Eu penso que no dia em que Felipe de Betsaida surpreende Natanael apresentando Jesus como o Messias e este duvidou de que algo bom pudesse vir de Nazaré, surgiu a oportunidade de conhecer a maior surpresa de todas: O Deus feito homem! "Venha e veja por si mesmo", foi o convite de Filipe.
No dia de hoje talvez haja muitas surpresas preparadas para você. Em todas elas haverá algo bom para se extrair, uma lição a aprender, um desafio a encarar... mesmo naquelas das mais desagradáveis e difíceis.
Não perca o senso da surpresa. Vá e veja por si mesmo!
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Para Meditar...

Meditação Diária - 19 de março de 2007

Levando a mensagem de Deus com coragem, disponibilidade e determinação.
Texto: I Reis 13:1-10
Leia com atenção o texto acima... Já leu? Muito bem, agora ore a Deus e peça que o Espírito Santo lhe revele os mistérios de Sua Palavra.
Contextualmente, estamos diante de um rei (Jeroboão) que está em pecado (idolatria-I Reis 12:28,29) e que estava levando toda a nação de Israel ao pecado. A paciência divina havia se ‘esgotado’ e esta mensagem tinha que ser dita. Mas, quem teria coragem para levar um duro recado ao rei?
Como que saindo de lugar nenhum, apareceu um homem, que nem sabemos o seu nome, se era moço ou velho, e então, dá o recado: uma dura mensagem à autoridade máxima em Israel.
E as palavras foram tão pesadas, que o próprio rei mandou prender o homem (V.4). “Agindo Deus, quem poderá impedir?”... E a mão do rei secou, passando a implorar pela intercessão daquele que veio do nada. Observe agora, as atitudes do profeta.
Atitudes tais que a maioria de nós, certamente tacharia como a de “um profetazinho mal educado”. Fico pensando ainda, se muito de nós, após termos ministrado uma dura mensagem ao governador, hesitaríamos em entrar no carro oficial, ir ao Palácio da Redenção, saborear uma lagosta ao molho de camarão e ainda recebermos algumas ‘vantagens’ do tesouro estadual?
Será que não encararíamos como ‘benção’, o que na realidade seria pura desobediência.
Deus não está à procura de pessoas famosas para levar a sua mensagem, pois a glória dEle não a dá a ninguém, mas acima de tudo, procura pessoas que tenham coragem, disponibilidade e determinação para levar a Sua mensagem!!!

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Para Confiar...

"Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando, pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti, porque eu sou o Senhor, teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador" Isaías 43:2,3

Para Pensar...

Se você decide não decidir, alguém decidirá decidir em seu lugar e dificilmente, a decisão de outros será melhor do que aquela que você poderia ter decidido.

Saturday, March 17, 2007

Hoje é o dia em que minha mãe completa 68 anos! Pensei em escrever muitas coisas, mas desisti de todas porque percebi que não escrevia para ela, mas para os outros. Talvez porque imagino que ela jamais lerá estas palavras.
Contudo, quer ela leia ou não, quero registrar no tempo e na história tudo o que esta mulher maravilhosa representa para mim.

Explicações freudianas à parte, não saberia viver sem você minha mãe. Claro que um dia vou aprender, mas me refiro a tudo aquilo que você já enriqueceu a minha vida.

Sua coragem, obstinação, fé, criatividade, dedicação, amor, despreendimento, generosidade, compreensão, voluntariedade, paciência... foram e são percebidas por todos de quem você se aproxima e de alguns, como eu, que são privilegiados por estar juntinho de você e de ser recipiente de seu olhar e carinho.

"Mãinha", como costumo chamá-la ainda hoje, desejo muita saúde, paz e alegria para a senhora. Que o Deus Todo-Poderoso ilumine sua vida como tem feito até agora e muitos anos de vida lhe sejam acrescentados e em cada um deles, acrescente o Senhor muita vida e vida em abundância.

Quero vê-la velhinha e feliz por todo o tempo que o Senhor me der o privilégio de tê-la comigo aqui. Feliz Aniversário!

Para Meditar...

Meditação Diária - 17 de março de 2007

Bom dia! Hoje estás preparado para mais um dia de batalha? Já tomou o seu café matinal? Com certeza este dia vai ser bem especial para você, começando aos pés do Grande Rei da Glória. Faça o que de rotina temos feito: ore ao Senhor neste instante e ouça Sua voz por intermédio de Sua palavra.
Nossa sexta letra é F de Febe. Abra sua Bíblia em Rom. 16:1,2. Leia calmamente, pois são apenas dois versos.
Repita agora a leitura, palavra por palavra e vamos tentar descobrir lições para a nossa vida. Até agora temos tirado exemplos e lições da vida de “servos” do Senhor que, evidentemente, têm servido para nós. Servos e servas do Deus altíssimo! Especialmente hoje, vamos enfocar a vida desta serva de Deus que, entre outras coisas, contribuiu de forma direta para que você estivesse lendo esta Epístola aos Romanos, pois foi ela quem a levou em mãos aos crentes daquele lugar. Peço sua atenção em especial para todos os verbos encontrados nestes dois versículos e vamos tirar deles lições.
“Recomendo-vos” – nada mais, nada menos que o próprio apóstolo Paulo dá o seu “aval” recomendando está preciosa irmã aos crentes locais,. É como se ele tivesse chamado a atenção especial sobre ela por sua importância no serviço da Igreja.
“Está servindo” – aqui o verbo nos dá a idéia de dinâmica, ou seja, em movimento contínuo, em trabalho presente e continuado, ela não serviu ou servirá mas está continuamente servindo à Igreja em Cencréia.
O grupo de verbos: “receber (hospedar), ajudar, vier a precisar”. Paulo aqui recomenda aos crentes locais (nós, Igreja do Senhor) que muito embora fosse a irmã Febe importante como serva do Senhor, ela necessitava de ajuda e precisava dos irmãos, ela não era uma “super serva”. Sabe, irmão, receber no Senhor e ajudar no que for preciso pode ser a necessidade do irmão que vai sentar-se junto de você na próxima reunião ou culto da nossa Igreja! Já pensou nisto?
”Tem sido protetora de muitos inclusive de mim”. Aqui o verbo nos dá idéia que ela foi e continua sendo protetora. Naqueles tempos dificeis na propagação do evangelho de Jesus, Deus levanta “Protetoras” como Febe, que, mesmo sabendo que poderiam ser mortas em praça pública por tais atos, corriam risco e protegiam não só um ou dois, mas muitos! (Leia Apoc. 12:11).
Irmãos, hoje Deus nos recomenda porque estamos servindo, recebendo do Senhor, ajudando no que for preciso e tendo sido protetores dos irmãos na Igreja do Senhor!
Agora ore por seu irmão e saiba que sua oração e ação abrange todos os tempos dos verbos sitados.Que Deus te abençoe.
(Meditações - Igreja Presbiteriana de Tambaú. O conteúdo das mensagens Meditações Diárias é protegido pelas leis brasileiras e internacionais dos direitos autorais. O uso, não autorizado pelo autor, acarretará em ações legais e possíveis sanções. A autorização, para o uso total ou parcial, pode ser obtida mediante solicitação por escrito enviada ao autor.)

Para Confiar...

"De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento, porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes" I Timóteo 6:6-8

Para Pensar...

"Nada tem quem nada lhe basta" Provérbio Popular

Friday, March 16, 2007

Li, gostei e transcrevo...

O texto abaixo é do Rev. Felipe Assis, da Comunidade Presbiteriana Memorial de Recife, Pernambuco.
Conheci Felipe quando ainda era um "garotão" - não que seja velho agora! Longe disso! - "aprontando" (no bom sentido!) no Acampamento Palavra da Vida em Paudalho, PE.
Filho do Rev. Abner Assis, demonstra que, embora filho de crente não seja necessariamente crente, certamente é herdeiro da aliança e da promessa, por isso foi salvo e chamado para o Ministério Sagrado.
Ele será o pregador oficial do 6o Aniversário da Igreja Presbiteriana de Tambaú (www.iptambau.org.br) e certamente terá uma mensagem de Deus para nós. Conto com você por lá.
Por enquanto, prove um pouquinho da reflexão que ele faz sobre "A dura estrada da santificação". Se você quer conhecer mais do pensamento dele, visite www.simplesmenteevangelho.blogspot.com

Tenho refletido muito acerca do tema “Santificação” ultimamente. Domingo, inclusive, estarei abordando de certa forma o tema no sermão: O Evangelho e Luta Interior baseado no texto de Gálatas 5:16-26.
A conclusão que tenho chegado é que a abordagem que a maioria das Igrejas dão ao tema, é contraditória a mensagem do Evangelho. O que normalmente se pensa, é que a salvação provem da graça, todavia, a santificação provém das obras. Seria como se Deus tirasse o indivíduo do buraco e colocasse-o na estrada da religiosidade e dissesse a ele assim: “olha fiz minha parte, te salvei, daqui pra frente depende de você. Faça por onde merecer tudo isso, se esforce!”. Daí ele aperta a mão do sujeito e diz “ – até mais! E... sim, Qualquer coisa estou lá em cima”.
O sujeito então embarca na sua jornada. Logo adiante, ele se depara com as tentações da vida, os conflitos interiores se intensificam e ele acaba caindo pelo caminho. O que ele faz então é procurar um guia para que este lhe ajude com sábios conselhos e capacite-o para seguir adiante. Ele chega então para o pastor e lhe narra a sua queda. A primeira coisa que ele ouve é: “mas rapaz! Que vacilo! Por acaso você anda lendo a Bíblia? Ora quantas vezes ao dia? Dizima?"
Com um olhar de um cão que não entende nada ele diz num tom trêmulo: “acho que não suficientemente”!
O pastor então diz: -olha aí... é isso! Você precisa buscar santidade. Leia mais a Bíblia, se esforce, dizime que logo você vai progredir e tudo vai melhorar.
O sujeito continua e segue à risca as recomendações da receita pastoral só que inevitavelmente como acontece com todos os peregrinos, acaba caindo de novo à beira do caminho. Desta vez, temeroso de buscar o “guia” para não ouvir: “de novo rapaz?”, ele se afunda numa profunda crise de baixa auto-estima. Diz para si mesmo: “Eu sou um miserável, sei que Deus não me ama pois nunca consigo. O que preciso é mesmo me disciplinar”.
Ele vai e transforma sua vida num "boot-camp" mais rígido do que o do Talibã que vai desde os códigos de vestimenta até o linguajar. Suando e chorando ele começa a colher os resultados da dura disciplina e se orgulhando de suas virtudes passa a contar vantagens aos outros peregrinos que chegam a ele, depois de terem levado um “baque” nas curvas da estrada.
O interessante, é que antes, quando cedia as tentações dos pecados de lascívia, sentia-se miserável e agora se sente orgulhoso pelos acertos conquistados. Nas duas fases ele esteve conduzido por um sistema meritório, ausentando a necessidade de um Salvador.
Na primeira, a imagem, o dinheiro, a aprovação dos outros, o sucesso, o sexo foram os seus ídolos, na segunda o seu próprio “eu”; por achar que sua performance o auto-justificaria. Essa bagunça é o que Paulo chama do “aperfeiçoar na carne”.
O aperfeiçoamento na carne tira o gozo e confiança da vida cristã, desembocando no medo e depois, até na depressão, por que tudo passa a ser feito com uma imensa carga de responsabilidade. Chega uma hora que ninguém agüenta o fardo. É como se ter uma carreira profissional que demanda tudo de si recheada com altos níveis de pressão.
Não deveria ser assim pois a santificação à luz do Evangelho é muito mais simples. É pela fé, do mesmo modo que é a justificação, a adoção e a glorificação (o estágio final – no céu). A transformação que o Evangelho traz ao individuo é no crê, não no fazer. Tudo já foi feito! O “crer” transforma porque ele deposita toda confiança na perfeição de Jesus e não no seu inconsistente “ser”.
A sua caminhada não é baseada na ótica que este tem de si mesmo, mas na ótica que Deus tem a respeito da sua pessoa. Ele sabe dos seus defeitos e das suas virtudes, que na verdade, testificam da sua imperfeição. Todavia, Deus o enxerga perfeito, pois o vê a luz de seu filho, O PERFEITO.
Cada vez que o individuo peregrino entende e traz essa mudança de perspectiva, CRENDO, ao seu coração, ele dá uma passada para frente. A mudança não é mais psicológica nem comportamental, é espiritual pois é de dentro para fora e não de fora para dentro. Isso então produz alegria, leveza e liberdade pois deixa de ser controlado por normas, regras, leis, homens... e consequentemente também produz progresso.

Para Meditar...

Meditação Diária - 16 de Março de 2007

Bom dia! Vamos passar alguns minutos na presença do Senhor e meditar na Sua palavra. Faça agora aquilo que nestes dias temos feito. Fique alguns minutos em oração e em seguida vamos nos alimentar com a palavra de Deus. Nossa quinta letra é E de Elias.
Abra sua Bíblia em I Reis 17:17-24. Leia cuidadosamente e em atitude de oração. Aprendendo a orar pelo impossível. É interessante observarmos no texto bíblico o que Deus nos quer ensinar. “Acreditamos, apesar de tudo”. Elias chega ao máximo de um problema que qualquer ser humano poderia enfrentar: morte do filho da viúva! Observe que ao invés de Elias tomar um pá e abrir um buraco, toma o menino nos braços, leva-o ao quarto e chora sobre ele até a vida voltar.
Isso é maravilhoso! Esta capacidade de crer e orar pelo impossível é algo que Deus só pode nos ensinar quando o meio ambiente é de luto e de desesperanças, de falências, como é comum hoje. Temos então apenas duas opções: ou tomamos a pá da história, abrimos um buraco e sepultamos nossas esperanças, ou apanhamos este defunto e nos debruçamos sobre ele em oração, na certeza de que Deus foi, é, e sempre será o Deus da ressurreição.
Pode ser que diante de tudo isto você se sinta pequeno ou fraco demais, ou que não tem nada para oferecer a Deus. Lembre-se que o grande segredo da vida não está no “ter” e sim no “ser”. O que a palavra de Deus de maneira tão singela nos induz a concluir é que através de agentes e instrumentos fracos, dispostos nas mãos dEle a sua obra pode ser e ter tudo, neste tempo de fraqueza e de crise.
Ó Deus! Ajuda-nos a acreditar que Tu és o Deus da ressurreição e da vida (João 11:25), mesmo no meio das crises e quando não há mais esperanças.
Você tem algo impossível em sua vida? Peça a Deus fé para crer “apesar de tudo”. Lembre-se agora do seu irmão em oração.
Que Deus lhe abençoe.

(Meditações - Igreja Presbiteriana de Tambaú. O conteúdo das mensagens Meditações Diárias é protegido pelas leis brasileiras e internacionais dos direitos autorais. O uso, não autorizado pelo autor, acarretará em ações legais e possíveis sanções. A autorização, para o uso total ou parcial, pode ser obtida mediante solicitação por escrito enviada ao autor.)

Para Confiar...

"Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra" Isaías 1:19

Para Pensar...

"O cofre do banco contém apenas dinheiro. Frustar-se-á quem pensar que nele encontrará riqueza" Carlos Drummond

Thursday, March 15, 2007

Os Opostos se Atraem!?


Você ficaria com o dinheiro?

Uma aeronave fretada por uma empresa de transporte de valores saiu de Petrolina em direção a Salvador, levando R$ 5,5 milhões para bancos da capital baiana. Caiu, matando os 3 passageiros e o piloto. Moradores da localidade de São Sebastião do Passe pegaram os malotes bancários e fugiram.
Você ficaria com o dinheiro?

( ) De jeito nenhum, Deus castiga!
( ) De jeito nenhum, só quero o que é meu!
( ) Talvez, se estivesse precisando muito!
( ) Talvez, se as notas não estivessem marcadas e eu não fosse descoberto!
( ) Certamente, os bancos já têm lucro demais; não vai fazer falta!
( ) Certamente, Deus permitiu o acidente porque viu que eu precisava!

Para Meditar...

Meditação Diária - 15 de março de 2007.
Passe alguns minutos na presença de Deus em oração silenciosa, engrandecendo o Seu nome e suplicando mais uma vez a unção do Espírito Santo para o alimento de Sua palavra.
A nossa quarta letra é D de Daniel.
Abra a sua Bíblia em Daniel 6:1-28 e veja que lindas lições Deus pode nos proporcionar, leia em atitude de oração e sinta o fluir do Espírito Santo lhe dando gozo e orientação. Peço agora sua atenção especial para os versos 4 e 23. Guarde estes dois versos. Daniel tinha uma vida íntegra diante de Deus e dos homens. Diante dos homens, “Porque era fiel e não se achava nele nenhum erro nem culpa” (V.4). Diante de Deus, porque “três vezes no dia se punha de joelho, orava e dava graças diante do seu Deus como costumava fazer” (V.10-13).
Contudo, Daniel tinha sido vítima de uma cilada por aqueles homens que o invejavam (v.3); “Daniel pois quando soube” (V.10), veio confirmar as suspeitas que tinha sobre seus falsos companheiros de profissão. Quando o crente é fiel no que faz ou no que exerce, contraria interesses e muitas vezes é vítima de ciladas dos inimigos da vida. Que Deus nos dê sabedoria para discerni-las.
O fato é que Daniel continuava fiel e como o decreto do rei era irrevogável, teria que submeter-se à pena: a “cova dos leões” (V.7). Note que o próprio rei Dario tinha consciência que Deus podia livrar Daniel da pena que ele mesmo instituiu (V.16-18) e Deus realmente poderia, mas permitiu que Daniel fosse até o vale da sombra da morte (Salmo 23:4) e livrou-o de dentro dela!
Veja que a patada de uma leão é capaz de quebrar o pescoço do búfalo ou da zebra e que se a nossa mandíbula pode exercer uma pressão de até 90kg sobre os alimentos, imagine a do leão... Era impossível, não só para Daniel, mas para qualquer ser vivente livrar-se de vários leões dentro de uma cova! Glorificado seja Deus! Os impossíveis dos homens são possíveis para Ele (Marcos 10:27).
Daniel tinha tanta convicção desta verdade e da justiça de Deus que em nenhum momento se abalou (V. 22).
Que Deus nos dê paciência na “provação” e gozo e alegria na “aprovação”. Interceda a Deus agora pelo seu irmão. Quem sabe ele pode estar dentro da cova dos leões, neste momento.
Que Deus te abençoe.

Para Confiar

"O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O Senhor é a fortaleza da minha vida, a quem temerei?" Salmo 27:1

Para Pensar

"A única coisa que devemos temer é o próprio medo" Franklin Roosevelt

O medo é contagioso

"Pesquisa revela que fobias surgem também da observação do medo alheio. Efeito pode ter sido uma adaptação para a vida em sociedade.
Segundo psicólogos dos Estados Unidos, as fobias surgidas da observação do medo dos outros são formadas da mesma maneira que aquelas obtidas a partir da experiência própria. A equipe da Universidade de Nova York, liderada por Elizabeth Phelps foi a primeira a estudar o cérebro durante a aquisição de um medo indiretamente.

“Durante nosso cotidiano somos freqüentemente expostos a imagens vívidas de outros em situações emocionais, tanto por interações sociais pessoais quanto por meio da mídia,” explica a pesquisadora. “Nossos resultados mostram que quando as emoções alheias são acompanhadas por expressões vívidas e vistas como relevantes para nosso bem estar futuro, nós acionamos mecanismos de aprendizagem”, diz ela.

O grupo mostrou um vídeo de pessoas levando choques a um grupo de participantes. Antes de cada choque, um quadrado colorido aparecia nas imagens. Depois da apresentação, os cientistas mentiram e informaram os participantes que eles receberiam os mesmos choques. Com isso, bastava mostrar o quadrado para que eles apresentassem uma intensa reação de medo.
Segundo os psicólogos, a mesma região do cérebro que controla a aquisição de um medo a partir da experiência direta, a amígdala, está envolvida nas fobias surgidas indiretamente. É essa área que nos “ensina”, depois de colocarmos a mão no fogão, que o fogo é perigoso. A resposta da região, de acordo com os pesquisadores, foi igual tanto quando os participantes assistiam ao vídeo quanto quando eles viam o quadrado colorido que precedia os choques.

Segundo um dos demais pesquisadores que participaram do estudo, Andreas Olsson, da Universidade Columbia, o aprendizado do medo a partir da experiência alheia pode ter sido uma adaptação evolucionária de animais que vivem em sociedade. “Aprender a partir da observação da resposta emocional de outros é como explorar o conhecimento deles sem ficar exposto diretamente aos riscos do aprendizado direto”, diz ele. O trabalho está publicado na revista científica especializada “Social Cognitive and Affective Neuroscience (Scan)”.

Aproveito esta notícia para lhe convidar, se você mora em João Pessoa, a participar de aula-debate sobre o tema "Violência, Medo e Confiança em Deus" na Classe de Jovens da Escola Bíblica Dominical da Igreja Presbiteriana de Tambaú, neste domingo 18 de março às 9:00.

Teremos a participação de pessoas que foram vítimas de sequestros-relâmpago e dicas de especialistas em segurança, além de uma exposição bíblica sobre a confiança no cuidado de Deus. Não perca.

Tuesday, March 13, 2007

Não sou tão católico assim...

Pelo menos quando se trata de opiniões como as que o papa Bento XVI reafirmou em documento divulgado pelo Vaticano, nesta terça-feira, 13, que rege a celebração de missas, sobre a necessidade do celibato para os sacerdotes e a proibição de divorciados de receber a comunhão no Sacramentum Caritatis.

Para Bento XVI, "O celibato sacerdotal, vivido com maturidade, alegria e dedicação, é uma bênção enorme para a igreja e para a própria sociedade".

Ainda no documento, o pontífice classificou como "uma verdadeira praga" o segundo casamento de pessoas já divorciadas. "Trata-se de um problema pastoral espinhoso e complexo, uma verdadeira praga do ambiente social contemporâneo que vai, progressivamente, corroendo os próprios ambientes católicos", diz o documento.
Confirmando recomendação do Sínodo dos Bispos, os divorciados católicos continuarão sem o direito de receber a comunhão.

Que é um problema pastoral espinhoso, não tenho dúvidas. Pessoalmente, já estive em situações constrangedoras e delicadas devido a múltiplos casamentos e às conseqüências deles.

No entanto, chamar de "praga" e negar a comunhão aos divorciados é equivalente a excluí-los da unidade dos cristãos com Cristo.

É preciso prudência, amor e espírito pastoral para incluir e não para excluir, porque excluir é fácil mas contradiz o próprio Espírito de Cristo: "Vinde a mim, todos vós, cansados e oprimidos e eu vos aliviarei".

Obviamente isto não deveria ser sinônimo de libertinagem, de relacionamentos fortuitos pseudo-denominados de "casamentos". É preciso levar a sério o matrimônio.


Gostei, por isso transcrevo...

BUSH, ÁLCOOL & RETÓRICA
Mídia não chega ao ponto G; parceiros vão reclamar
Por Alberto Dines em 13/3/2007

Abaixo do Equador, vale tudo, não há pecado nem formalidades. Embalado na suposição preconceituosa a respeito dos pobres coitados condenados a nascer e viver no hemisfério meridional, ou como tática para baixar a crista do seu convidado, o presidente Lula mencionou num dos encontros com o seu colega George W. Bush que as conversas para liberalizar o comércio mundial estavam chegando ao "ponto G".
Segundo Fritz Utzeri, médico, jornalista e editor do site Montbläat, o ponto G é "uma fantasia de um maluco alemão, Ernest Grafenberg" e "seria um lugar na vagina onde se concentrariam terminações nervosas sensitivas que, quando estimuladas, desencadeariam um orgasmo intenso".
A metáfora presidencial é simplista, irreal, esquece a seriedade indispensável às negociações diplomáticas e, como se não bastasse, é de um tremendo mau gosto. Discrepa de forma ostensiva de um dos nossos melhores momentos na vitrina mundial.
E a mídia?
Esbaforida e acalorada, obrigada a desdobrar-se numa cobertura intensa, polivalente, que envolvia eventos e esferas tão díspares como a revolução energética, o terrorismo na Tríplice Fronteira e a guerrilha urbana provocada pela visita, nossa mídia ficou com a língua de fora, sem conseguir oferecer ao leitor uma avaliação bem dimensionada do que aconteceu.
Nas edições de sábado (10/3), o relato sem costura dos fatos do dia anterior. Nas edições de domingo (fechadas na sexta e sábado pela manhã, portanto quase concomitantes), apenas o rescaldo factual.
Com os semanários empenhados na corrida para ver quem chega mais cedo na mão dos assinantes, com os telejornais banhados em sangue e assanhados na busca dos ibopes, o cidadão brasileiro está sendo privado da visão de conjunto, alimentado por um picadinho noticioso apenas picante. O tal jornalismo interpretativo, ferramenta indispensável para costurar juízos, esteve presente apenas nas colunas de opinião. Nem todas.
Não apareceu uma história do Próalcool, não se produziu um levantamento das sucessivas crises que ao longo de três décadas produziram tanto ceticismo em torno da nossa real capacidade de produzir uma revolução verde. O etanol irrompeu no noticiário num passe de mágica e logo voltará para as páginas de economia por meio de releases e estatísticas.
Mais uma vez evidenciou-se que pelo menos no Brasil ainda são prematuras as doutrinas sobre o fim do jornalismo impresso e a sua substituição pela internet. Os grandes portais, abastecidos prioritariamente pela mídia convencional, não conseguiram processar o volume de informações e análises nem organizar o acesso ao material já utilizado.
Princípio do prazer
A concentração do noticiário em torno do presidente americano eclipsou todo o resto, inclusive a visita de outro presidente-parceiro, Horst Köhler, da República Federativa da Alemanha. Em sua comitiva estavam alguns dos mais importantes empresários alemães. Um deles, o maior fabricante de lápis do mundo, Anton Wolfgang von Faber-Castell, com grandes interesses no Brasil e que, na mesma semana, ocupava uma página inteira na prestigiosa The Economist (3/3/2007, pág. 73).
Distraídos pelas manifestações antiamericanas (todas orquestradas), nossos jornais só conseguiram dar uma pequena atenção na sexta-feira (9) a uma façanha da justiça de Nova York, que finalmente permitirá aos brasileiros dar nome aos bois e chamar Paulo Maluf de ladrão.
O ponto G do relacionamento da mídia com o seu público deve se situar na esfera do princípio do prazer onde impera a reciprocidade de oferendas e carinhos. Nossa mídia passa a nítida impressão de estar penando para cumprir a sua parte. Está na hora de discutir a relação.

"É hipocrisia 24 horas",

Ainda conversando com Fani, Alemão não consegue resistir ao assunto paredão. O surfista afirma que está sofrendo, pois perdeu todos os seus amigos no confronto. Agora, a única que resta é a carioca de Nova Iguaçu, se ela sair, ele lamenta: "Se eu ficar não sei se vou agüentar não. Posso falar na cara, estourar".
Sem dar brecha para as teorias da carioca, Diego continua desabafando: "Você vai ver! Agora acabou eu e você. E o que sobrar eu quero ver. Isso que é ser covarde. Fica batendo, batendo, mas aí depois foge, não enfrenta".
Fani se empolga com a conversa e já imagina alguns confrontos: “O que ficar vai ter que brigar para querer ir com alguém. Por exemplo o Caubói, eles vão fugir enquanto puderem. E vai um acobertar ao outro. É tudo subentendido aqui! Ninguém assume nada! É hipocrisia 24 horas”. "Graças a Deus que falta pouco", conclui Alemão.
(divulgação Globo)

Não vou ficar aqui falando contra o Big Brother. Primeiramente, quem - como eu - acha aquilo tudo uma grande porcaria, já sabe o que de mal poderia falar e isto, também vale para aqueles muitos milhões que acham tudo aquilo uma maravilha e não conseguem se livrar do gostinho nauseabundo da intimidade de gente que, se não fosse feita à imagem e semelhança de Deus, não teria dignidade alguma.

É gente numa busca desenfreada de sucesso e destilando o que há de pior na natureza humana, inclusive a hipocrisia de que trata o diálogo acima. A hipocrisia exposta é nada mais do que o corolário de tudo de ruim que tem ali. E que ao mesmo tempo, reflete as relações aqui do lado de fora e também as molda, especialmente nos milhões de adolescentes, jovens e até crianças que imitam os comportamentos e não apenas as expressões verbais e os trejeitos dos "personagens".

Lamentável! Porém dá Ibope e muito dinheiro à Globo. E desta forma neste "lixão" televisivo "catadores" se aglomeram diante da TV para pegar o quinhão que lhes toca.

O que você faria para deter a violência no Brasil?

Este é o resultado parcial da enquete da semana no site www.iptambau.org.br Participe você também!

"Nada! O homem é mau e piora a cada dia..." = 0 votos (0.0%)

"Mataria quem matasse! Morte neles!" = 28 votos (82.4%)

"Aumentaria as penas. Diminuiria a maioridade penal." = 1 votos (2.9%)

"Simplesmente puniria com as leis que já existem aí." = 0 votos (0.0%)

"Investiria em educação, empregos, inclusão social." = 5 votos (14.7%)

Total de votos: 34

Para Confiar...

"Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente." Salmo 16:11

Para Meditar...

Meditação Diária - 13 de março de 2007
Bom dia! Já sentou à mesa para tomar o café matinal? Bem, creio que devemos antes de qualquer coisa sentar-nos à mesa de Deus e comermos um pouco da Sua palavra. Ore a Deus neste instante e mais uma vez peça ao Espírito Santo que ilumine a sua mente e abra o seu coração para receber este alimento que é a palavra de Deus.
A nossa segunda letra é B de Barnabé.
Abra a sua Bíblia no livro de Atos 11:22-25. Agora se concentre no verso 24 e veja os três predicados que Lucas (o escritor do livro de Atos) relata sobre Barnabé. Agora pare e pense. Coloque-se no lugar de Barnabé e responda para você mesmo. O que Lucas escreveria sobre mim?
Não preciso ser um profeta para afirmar que a grande maioria de nós não se enquadraria nos três predicados de Barnabé e sabe o porquê?
Nós não temos levado a sério um compromisso que um dia fizemos a Deus quando nos deu Seu Espírito para habitar em nós. Este foi um pacto da nova aliança, o selo do Espírito na nossa vida! E nossa parte? Buscá-Lo, adorá-Lo e servi-Lo!
Esta parte tem sido negligenciada, sabe irmão, estamos brincando de ser “cristão”. Você sabe o que significa a palavra “cristão”. Leia Atos 11:26, I Pedro 1:6, Cristão era sinônimo de perseguição, de rejeição, de opóbrio. És cristão? Para Paulo, Pedro, Tiago e tantos outros o “sim, sou cristão” significou a morte.
Atualmente, “sim sou cristão” nos dá “status”, pois até na cédula da moeda corrente o “Deus seja louvado” marca presença... “Este povo honra-me com os lábios mas o seu coração está longe de mim” (Marcos 7:6) disse Jesus, relatando Isaías, a respeito do assunto.
És cristão? Pois o mundo te vê cheio de amor (bondade) do Espírito Santo e fé! Este é o impacto que o mundo precisa receber hoje de nós e que recebeu outrora quando nossos irmãos diziam: Sim, sou cristão!
Que o Senhor nos torne hoje cristãos de palavras e obras, cheios de bondade do Espírito Santo e fé. Ore agora a Deus por você mesmo e pelo seu irmão. Ele precisa da sua intercessão. Que Deus te abençoe no dia de hoje.

Para Pensar...

"Porque o arrependimento, como o desejo, não procura analisar-se, mas sim satisfazer-se" Marcel Proust

Monday, March 12, 2007

Para pensar...

"Perco o desejo do que procuro ao procurar o que desejo" Antonio Porchia

Para confiar...

"Porém tu, Senhor, és o meu escudo, és a minha glória e o que exaltas a minha cabeça" Salmo 3:3

Para meditar...

Meditação Diária - 2a feira, 12 de Março de 2007
Ore a Deus neste instante e peça que o Espírito Santo que inspirou as Escrituras, abra a sua mente para entendê-las e incline o seu coração para obedecer ao que foi aprendido. A nossa primeira letra é A de Abraão.
Abra a sua Bíblia e leia o resumo da vida de Abraão em Atos 7:2-8, conforme Estevão nos relata. Abraão era descendente de Sem (filho de Noé) e filho de Terá, e se tornou ancestral da Nação hebraica, e de outras (Gen. 17:5); viveu uma vida de notável fé e foi conhecido como o “amigo de Deus” (leia II Crônicas 20:7). Que privilégio ser chamado de amigo de Deus! Sabe, Jesus também nos chama de amigos. Leia João 15:13,16.
Louve a Deus agora e alegre-se com esta preciosa amizade! Além da fé em Deus, Abraão também se importava com os que estavam ao seu redor, intercedeu a Deus por seu filho Ismael (Gen. 17:20) e por seu primo Ló (Gen. 18:27,33). Ore agora por aqueles que estão ao seu redor, inclusive aqueles por quem você está intercedendo nesta semana.
A fé de Abraão é vista mais claramente, em sua pronta obediência. Todas as vezes que foi chamado por Deus e mesmo quando lhe foi solicitado seu único filho – o filho da promessa – para o sacrifício, não duvidou e obedeceu. Leia (Gen. 22:12,18). Que lição de fé a de Abraão!
Agora medite: a fé verdadeira se manifesta de forma prática, o que você tem oferecido a Deus como fruto da sua fé? Pouca coisa? Quase nada? Não tem importância, Deus não está procurando “grandes coisas” ou “grandes homens”, pois não chamou a “faraó”, que sabia fazer pirâmides e sim a Abraão! Seja o que for, de que tamanho for, ofereça-se a Deus com fé, pois sem fé é impossível agradar a Deus. Leia (Heb. 11:16).
Deus lhe abençoe neste dia.



(Meditações Diárias Anteriores disponíveis no site da Igreja Presbiteriana de Tambaú(www.iptambau.org.br)
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Sunday, March 11, 2007

Da Consistência

“O essencial na terra e no céu é que deve haver uma obediência consistente na mesma direção para que haja resultados e que isto sempre resultará no longo prazo em algo que faz a vida valer a pena”. Friedrich Nietzchie em Além do Bem e do Mal

Consistência é a minha palavra preferida do momento. Você já deve saber que aqueles que lidam com palavras – como é o meu caso – adotam palavras preferenciais de tempos em tempos, seja por hábito ou por descobertas interessantes sobre elas.

Consistência é a minha preferidinha porque fala de algo em desuso e consequentemente, em falta nestes tempos. Valor e uso são fatores muito próximos não apenas no campo da biologia, onde tudo que não se usa atrofia, mas também na linguagem, onde tudo que não se pratica também disto não se fala.

Na verdade, não sei dizer se a gente deixa de usar palavras e consequentemente, elas não são valorizadas, nem praticadas no dia-a-dia, ou se é o contrário. Porém, consistência é um caso que aponta para o desuso da prática como origem do desaparecimento no vocabulário cotidiano.

Este substantivo feminino que trata do que é homogêneo, coerente, firme, compacto e denso, também traduz a ausência de contradição e estabilidade de opinião que resultam em perda de credibilidade. É justamente num contexto social de vaporosidade que ela faz tanta falta.

As relações de hoje são fugidias. Os valores são trocados como peças de roupa. Os princípios são negociados nas gôndolas do mercado de valores da sociedade. Temos não apenas fast-food, mas também fast-sex, fast-devotions, fast-relationships. Enfim, tudo rápido e superficial. Gore Vidal diz que “a paixão da atualidade é para o que for imediato e casual”

No campo religioso, isto também não é diferente. Vivemos épocas de novidades religiosas atrativas para usuários e para a mídia. Um exemplo: quem chama mais a atenção não é uma igreja histórica que está a quase 150 anos no Brasil com uma longa folha de serviços religiosos, sociais e educacionais como a Igreja Presbiteriana do Brasil, mas uma igreja que começou ontem na esquina ali da rua que traz algumas novidades na sua aparência e prática externa e velhos vícios no seu núcleo de fé e de ética.

Mais preocupante ainda é quando esta in-consistência lhe afeta na sua espiritualidade. Eugene Peterson alerta-nos de que ser chamado por Cristo para ser discípulo e peregrino tem implicações relacionadas muito mais à consistência do que a qualquer outra “fast-virtue”.

Por isso, Ele afirma: “Quem quer vir após mim (ser discípulo), negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me”.

É este chamado que consistentemente Ele lhe tem feito? É nisto que você consistentemente tem se envolvido?

Com carinho,
Pastor Robinson

Saturday, March 10, 2007

Para meditar...

“Porque um há conosco maior do que o que está com ele”
2 Crôn. 32:7

Bom dia! Estamos chegando ao final desta semana de meditações com a certeza de que Deus falou profundamente ao seu coração.
Hoje, no entanto, Ele ainda tem algo mais a ministrar-lhe.
Vamos esvaziá-lo de tudo o que é humano, carnal, material etc., para que Ele o encha de tudo o que é divino, espiritual!?!
Pois bem, oremos pedindo-lhe isto tudo!
No Novo Testamento uma expressão semelhante a esta que Ezequias usou diante dos exércitos de Senaqueribe é a famosa frase: “Se Deus é por nós, quem será contra nós”, usada por Paulo.
Falar tudo isto numa situação confortável é uma coisa relativamente fácil, confessar confiadamente tal convicção diante de um numeroso exército inimigo, contando apenas com alguns poucos homens mortos de medo, é outra história completamente diferente.
A questão que primeiramente se levanta é: ”Deus está realmente conosco? Temos esta certeza mesmo? E se Ele estiver jogando no outro time? E se nada representarmos para Ele a ponto de importunar-se a estar conosco?”
O fato é que realmente Deus se levanta para guerrear as nossas guerras sempre quando O reconhecemos como o único e insubstituível General da nossa vida. Chamá-lo como o se invoca um salva-vidas é a mesma coisa de solicitar uma divisão aerotransportada inteira para resolver uma pequena escaramuça de fronteira!
Deus não se mete nas nossas querelazinhas egoístas, mas guerreia as grandes batalhas nas quais tem propósito levar-nos a vencer!
Que tal cobrar ânimo como o povo de Israel diante destas palavras: “Sede fortes e corajosos, não temais nem vos assusteis... com ele está o braço de carne, mas conosco o Senhor nosso Deus, para nos ajudar e para guerrear nossas guerras”.
Deus lhe conceda vitória neste dia e no final de semana que se inicia. Amém!!!
(picture by Fabio Monteiro - www.fgmonteiro.blogspot.com)

Para confiar...


"Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme, porque ele confia em Ti"

Profeta Isaías 26:2

Para pensar...


Na caminhada da vida podemos nos guiar por monumentos ou por pegadas. Um monumento apenas diz: "Cheguei até aqui!", enquanto as pegadas continuam dizendo: "Estive aqui e daqui já me movi"

William Faulkner

Friday, March 09, 2007

Descobri que sou católico....

Pelo menos no que se refere a alguns pontos de vista éticos. Creio que foi Francis Schaeffer que cunhou a expressão "cobeligerância ética" para explicar a defesa comum de determinados pontos de vista por parte de pessoas que necessariamente não compartilham de mesmas ideologias, cosmovisões, teologias etc.
A Confederação Nacional dos Bispos Brasileiros (CNBB) divulgou nota a respeito dos comentários irresponsáveis - ele estava falando de improviso de novo! - que o presidente Lula fêz sobre "o problema do uso dos preservativos" por ocasião do Dia Internacional da Mulher.
Na nota, os bispos tiram as palavras da minha boca e afirmam:
"Não somos hipócritas. Nem o fomos. Nem o seremos. Somos coerentes. A Igreja não concorda com a forma com que o Sr. Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva abordou, no Rio de Janeiro, o problema do uso de preservativos. O modo de educar nossos jovens e adolescentes não pode ser feito com base da permissivismo, incitando-os a um comportamento desregrado. Precisamos educá-los baseados em bons princípios consistentes. Esta orientação cabe primeiro aos pais. O filho encontra na família a primeira e mais importante fonte de formação desses princípios e valores humanos. Quando os pais atuam assim, não estão sendo hipócritas. E a Igreja defende os direitos originários dos pais".
Se você ler post anterior em que defendo exatamente este ponto de vista verá que, neste aspecto, sou tão católico quanto os bispos brasileiros. Ou o contrário também pode ser verdade.
Alguém pode até argumentar: "E quando os pais não assumem este papel?" Ora, o que se espera do Estado, é que dê suporte aos pais ao cumprir suas funções básicas (segurança, educação, saúde etc.), porque, salvo raras excessões claramente patológicas, nenhum pai quer o mal do filho. Algumas famílias não dão porque não têm para dar e não têm para dar porque não receberam e não receberam porque tiveram que se matar para sobreviver e portanto, num conceito sobejamente explicado por Maslow, não tiveram tempo ou atenção para suprir outras demandas mais superiores na pirâmide das necessidades do ser humano.
Então, o esforço é conjunto, mas os papéis são definidos. Quem cria filhos são os pais ou responsáveis legais. Quem oferece condições e suporte para que isto aconteça num ambiente social minimamente organizado é o Estado. Outras organização como a igreja podem colaborar para formar, informar, orientar, propor direcionamentos e princípios, mediante a adesão de fé de cada um. E quando o Estado provê e os pais negligenciam, então cabe ao Estado assumir a guarda dos filhos para protegê-los.
Porém, quando se trata dessa questão sexual o atual governo quer logo tutelar a ação dos pais e isto por motivos ideológicos por causa de opiniões mais liberais dos atuais detentores do poder quando vão gerir as políticas públicas de natureza social (educação e saúde) do nosso país.
É gente que derrama uma dinheirama para apoiar determinadas causas e hostilizar outras. É uma ideologização terrível de funções sagradas e já estabelecidas a séculos e que sobrepassam partidarismos.
Mas, isto é assunto para outro post.... E eu que já havia prometido não ser tão polemista, hem?