Monday, November 06, 2006

SANDÁLIAS DA HUMILDADE



E pensar que tem gente que paga alguns milhares de reais num sapato!!!

A SABEDORIA DO NÃO-SABER

Quem conhece a sua ignorância mostra que discerniu a mais alta sabedoria.
Quem não enxerga a própria ignorância existe sempre nas profundezas das auto-fantasias.
Aquele, porém, que conhece a ilusão como ilusão não é engolido pela fantasia que pensa ser realidade.
Aquele que reconhece a sua ignorância se torna sábio.
Aquele que se torna sábio cresce na consciência do não-saber, e isto o guarda de toda a ilusão.
Que adianta acabar com grandes ódios, quando ficam amarguras?
Há remédio para isto?
Queres saber a resposta?
É muito simples: Faz a tua parte de todo o teu coração, e vive esquecido de teus direitos.
Quem se deixa conduzir pela consciência límpida, esse vai perdendo a noção de direito, e, assim, em sua alma cresce a paz, e dele emana justiça e bondade.
Deus não tem preferidos entre os homens, mas não há dúvida de que no olhar dos simples se vê o Seu amor.
Há algum sábio entre nós?
Se há, que o mostre mediante espírito de moderação, bondade, misericórdia, e justiça. E que esse ande certo de não levar na alma
nenhuma inveja amargurada e espírito faccioso, pois, sobre tais fundamentos existenciais, somente cresce a sabedoria temporal, animal
e demoníaca.
A sabedoria que vem do alto é pura, indulgente, misericordiosa, pacífica, tratável, amiga, justa, imparcial, e não fingida.
O verdadeiro sábio não leva amargura, inveja, e espírito de divisão em sua alma. Mas o sábio da morte, chama a sua malandragem de
inteligência, a sua astúcia de conhecimento, e suas maquinações de precaução.
Na casa do sábio da morte há toda sorte de divisão e de coisas ruins. E sua alma é morada da morte.

Pense nisto!
Caio

Saturday, November 04, 2006

HETEROFOBIA: OS NÃO-HOMO NO ARMÁRIO OU NA CADEIA?

Interessante este texto do meu xará Robinson Cavalcanti, cientista político, bispo anglicano da Diocese do Recife e autor de, entre outros, A Igreja, o País e o Mundo e Cristianismo e Política.


Prossegue a “revolução cultural” representada pelo tsunami da agenda homossexual. Primeiro a academia, depois a mídia, as ONG’s, as igrejas e os três ramos do poder: executivo, legislativo e judiciário, desde a decisão política, e não científica, da retirada do rol das patologias, passando pela defesa da legitimidade da prática, para a revisão do conceito de casamento, e a luta contra o que consideram como “preconceito”, a revisão dos livros escolares, um papel ‘normal’ ou ‘simpático’ de personagens da mídia, a ordenação de líderes religiosos praticantes e, de forma crescente, uma agressiva campanha condenatória e intimidatória contra pessoas e instituições que se opõem a essa agenda, colocadas, todas, na vala comum dos “homofóbicos”: desde aqueles que, efetiva e lamentavelmente, perpetraram agressões físicas ou morais contra integrantes do bloco GLSTB (Gays, Lésbicas, Simpatizantes, Transgêneros e Bissexuais) quanto aos que “amando o pecador e condenando o pecado”, apenas esboçaram pensamentos ou leram publicamente textos bíblicos. O novo fenômeno cultural, já analisado por cientistas sociais, é denominado de heterofobia: o ódio, a rejeição, a desmoralização, a intimidação, e a condenação sistemática a quem não aprova a agenda gay ou reafirma os padrões históricos normativos da heterossexualidade.

As “marchas de orgulho” prosseguem anualmente em todo o mundo (sendo a maior a da cidade de São Paulo, no Brasil), com crescente financiamento público, com verbas dos municípios, dos estados e do governo federal. Há todo um conjunto de organizações não-governamentais e governamentais (“Por um Brasil Não-Homofóbico”, por exemplo), e a cooptação de governos de países como a Espanha e o Brasil para colocar a agenda gay no rol dos “Direitos Humanos” da Organização das Nações Unidas. Nos Estados Unidos, por sua vez, vozes respeitáveis do movimento negro e de sua histórica campanha pelos Direitos Civis estão abertamente protestando contra a tentativa dos homossexuais de se apropriar ideologicamente da herança daquele memorável momento da história norte-americana. De fato, o crescente movimento na internet por parte de pedófilos e de defensores do sexo grupal, nos faz antevê que novas “marchas de orgulho” brevemente estarão nas ruas, em uma escalada sem limites, consentânea com o relativismo da cultura pós-moderna, e o assegurar dos “direitos individuais” e da “privacidade” de adultos mutuamente consentidos. Liturgias, muito em breve, estarão substituindo o “mea culpa” pela “ação de graças” pelos ex-pecados...

Depois da detenção de pastores na Dinamarca e na Suécia, por pregarem contra a legitimidade da prática homossexual, e do processo contra uma igreja pentecostal na cidade do Recife, Brasil, o parlamento inglês (que já aprovou uma lei de “parceria civil” com, praticamente, plena equivalência com o matrimônio) está debatendo uma nova Lei contra a Discriminação, que vai na direção da criminalização de quem falar, escrever ou pregar em contrário, ou, por exemplo, se recusar a ceder as instalações do salão anexo ao templo para uma festa comemorativa a uma “bênção” ou outro evento homossexual. Em nosso país lobbys bem financiados estão às portas das Câmaras de Vereadores, Assembléias Legislativas e o Congresso Nacional, para fazer aprovar (o que já ocorreu em alguns municípios) leis que nos criminalizam a todos nós, cidadãos e cidadãs, cumpridores dos nossos deveres cívicos e pagante dos nossos impostos, que insistirmos em afirmar valores culturais históricos ou a anunciar o entendimento multissecular do Cristianismo — e de outras religiões — sobre o assunto. Não seria demagogia, histeria ou paranóia afirmar que um novo ciclo de violação dos direitos humanos e perseguição religiosa se avizinha. Como os nossos inimigos também são “os da nossa própria casa”, aí estão os revisionistas liberais pós-modernos e outros “opinionistas” a buscar ocupar postos-chaves nas igrejas, denominações e organismos ecumênicos, para colaborar com o Estado e as organizações pró-gays na violência contra os ortodoxos. É claro que a negação da autoridade normativa das Escrituras em matéria de Doutrina e Ética, a negação da unicidade de Jesus Cristo como Senhor e Salvador, e a unicidade da Igreja como Agência do Reino, tem levado à defesa da “Ceia Aberta” ou o “Batismo Não-Confessional” para não-cristãos, para a incorporação de sacerdotes de outras religiões a equipes pastorais de igrejas cristãs, palestras para a juventude proferidas por feiticeiras, estátuas de Buda ou de Shiva em altares de catedrais, ou a condenação do texto “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, e ninguém vai ao Pai senão por mim”, como algo “politicamente incorreto”, “arrogante” e “imperialista”.

Analistas têm registrado que todo esse avanço que está abalando os fundamentos da civilização tem-se dado pela omissão dos cristãos, seja por acomodação, seja por medo, seja porque já foram contaminados ou capitularam ao espírito do século. Psicoterapeutas, em nosso país, morrem de medo de ter a sua licença cassada pelos Conselhos Regionais ou pelo Conselho Federal de sua profissão, que os proíbe de apoio profissional aos que voluntariamente desejem superar sua orientação homoerótica, e acusam de “radicais” ou de “extremistas” um punhado de bravos que em nome da sua fé e dos seus direitos profissionais se atreve a travar uma luta pública contra a violência da agenda GLSTB.

Estamos muito perto da situação tragicômica, verdadeiro teatro do absurdo, que quem “vai para o armário” são os heterossexuais assumidos e militantes. Para estes desaparecerá o princípio da isonomia, da igualdade perante a Lei. A opção será o “armário” ou a cadeia, o silêncio ou a destruição moral. A busca de pão para todos inclui o direito de partilha do pão libertador da vida. Os cristãos devem travar uma batalha também política e cobrar dos seus representantes nas eleições e durante o exercício dos seus mandatos.

O sangue dos mártires está clamando aos céus. Que homens e mulheres, sólidos na Rocha que é Cristo, não se intimidem com o espírito maligno do século, fora ou dentro da Igreja, e possam resistir em obediência ao seu Senhor, enfrentando o risco do martírio. Os fiéis até à morte receberão a coroa da vida.

Wednesday, November 01, 2006

DIA DA REFORMA PROTESTANTE - 489 ANOS

No dia 31 de outubro de 1517, Martinho Lutero fixou as "95 teses" nas portas
da igreja de Wittenberg, anunciando uma disputa acadêmica. Escolheu este dia
em razão do próximo "dia de finados", quando a igreja estaria lotada, e
assim daria conhecimento de sua disputa a um grande número de pessoas. Seu
principal ponto nas "95 teses" era a "elucidação das virtudes das
indulgências", prática estabelecida pelo papado como forma de domínio e
arrecadação de dinheiro para Roma. Este dia ficou conhecido como o "Dia da
Reforma Protestante". O movimento da Reforma Protestante, no entanto, já
vinha sendo fomentado em diversos lugares e por diversas razões, tendo se
tornado um marco de profundas mudanças na história da humanidade, com
conseqüências na sociedade, educação, economia e qualidade de vida, gerados
pela compreensão da visão bíblica do mundo.


John Knox - Fundador do Presbiterianismo

Estas mudanças se fazem perceber até os dias de hoje. As raízes
presbiterianas da Reforma estão em Genebra, sob a liderança de João Calvino,
e na Escócia, sob a liderança de seu discípulo João Knox. Não há como negar
que o movimento da Reforma Protestante começou com um verdadeiro
reavivamento espiritual, uma obra da providência de Deus em prol da redenção
do seu povo e também uma manifestação da graça comum sobre a humanidade.
Nossa oração neste dia é a oração do profeta Habacuque: "...aviva a tua
obra, ó SENHOR, no decorrer dos anos, e, no decurso dos anos, faze-a
conhecida; na tua ira, lembra-te da misericórdia." (Hc 3.2).

Conheça mais sobre a Reforma Protestante
http://www.mackenzie.br/teologia/Reforma_Protestante.html

FÉ DÁ MUITO DINHEIRO!


O "New York Times" de hoje noticia que Hollywood acordou de vez para o sucesso de filmes com mensagens religiosas, como "A Paixão de Cristo", de Mel Gibson, e lança uma leva de produções para atingir principalmente o público cristão nos EUA.

Nos últimos meses, cinco filmes ligados à fé entraram em cartaz nos cinemas americanos, incluindo "One Night with the King", adaptação de passagem do Velho Testamento, com Peter O'Toole e Omar Sharif. Até o final do primeiro semestre de 2007, outros cinco filmes religiosos serão lançados _a aposta da New Line Cinema para este Natal é um filme sobre o nascimento de Jesus, para o qual os atores se prepararam em acampamentos que recriavam as condições de vida da época.

A onda religiosa é reforçada pela FoxFaith, braço criado pela Fox inicialmente para venda de produtos cristãos e vídeos para igrejas. Agora, a nova empresa lançou seu primeiro filme nos cinemas americanos.

Esses investimentos indicam a redescoberta por Hollywood de um filão que já explorou entre os anos 30 e 60, com seus grandes épicos religiosos, para atender à crescente demanda do público cristão americano, insatisfeito com a conteúdo "excessivamente libidinoso" da indústria atual. Um símbolo recente dessa carência foi "A Marcha dos Pinguins". A direita cristã da Bushlândia viu o documentário francês sobre os bichinhos da Antártida como uma parábola da criação divina e lotou os cinemas em 2005.

A notícia me fez lembrar o que disse Paulo ao analisar as motivações de alguns pregadores do Evangelho: "uns proclamam por porfia, outros por ambição...o que importa é que este Evangelho seja proclamado".

Que fé dá dinheiro isto ninguém duvida, mas se este dinheiro é manchado com motivações nem tão puras assim...