Tuesday, July 10, 2007

O que diz a Confissão de Fé de Westminster

I. A Igreja Católica ou Universal, que é invisível, consta do número total dos eleitos que já foram,
dos que agora são e dos que ainda serão reunidos em um só corpo sob Cristo, seu cabeça; ela é a esposa, o corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todas as coisas. Ref. Ef. 1: 10, 22-23; Col. 1: 18.
II. A Igreja Visível, que também é católica ou universal sob o Evangelho (não sendo restrita a uma nação, como antes sob a Lei) consta de todos aqueles que pelo mundo inteiro professam a verdadeira religião, juntamente com seus filhos; é o Reino do Senhor Jesus, a casa e família de Deus, fora da qual não há possibilidade ordinária de salvação. Ref. I Cor. 1:2, e 12:12-13,; Sal .2:8; I Cor. 7 :14; At. 2:39; Gen. 17:7; Rom. 9:16; Mat. 13:3 Col. 1:13; Ef. 2:19, e 3:15; Mat. 10:32-33; At. 2:47.
III. A esta Igreja Católica Visível Cristo deu o ministério, os oráculos e as ordenanças de Deus,
para congregamento e aperfeiçoamento dos santos nesta vida, até o fim do mundo, e pela sua
própria presença e pelo seu Espírito, os torna eficazes para esse fim, segundo a sua promessa.
Ref. Éf. 4:11-13; Isa. 59:21; Mat. 28:19-20.
IV. Esta Igreja Católica tem sido ora mais, ora menos visível. As igrejas particulares, que são
membros dela, são mais ou menos puras conforme neles é, com mais ou menos pureza, ensinado e abraçado o Evangelho, administradas as ordenanças e celebrado o culto público.
Ref. Rom. 11:3-4; At. 2:41-42; I Cor. 5:6-7.
V. Aa igrejas mais puras debaixo do céu estão sujeitas à mistura e ao erro; algumas têm
degenerado ao ponto de não serem mais igrejas de Cristo, mas sinagogas de Satanás; não obstante, haverá sempre sobre a terra uma igreja para adorar a Deus segundo a vontade dele mesmo. Ref. I Cor. 1:2, e 13:12; Mat. 13:24-30, 47; Rom. 11.20-22; Apoc. 2:9; Mat. 16:18.
VI. Não há outro Cabeça da Igreja senão o Senhor Jesus Cristo; em sentido algum pode ser o
Papa de Roma o cabeça dela, mas ele é aquele anticristo, aquele homem do pecado e filho da
perdição que se exalta na Igreja contra Cristo e contra tudo o que se chama Deus.
Ref. Col. 1:18; Ef. 1:22; Mat. 23:8-10; I Ped. 5:2-4; II Tess. 2:3-4.

A Confissão de Fé de Westminster, que é um dos símbolos de fé da Igreja Presbiteriana do Brasil e um dos principais documentos da Igreja Protestante Reformada, foi formulada de julho de 1643 até Fevereiro de 1649, quando reuniu-se em uma das salas da Abadia de Westminster, na cidade de Londres, o Concílio conhecido na história pelo nome de Assembléia de Westminster.
Este Concílio foi convocado pelo Parlamento Inglês, para preparar uma nova base de doutrina e forma de culto e governo eclesiástico que devia servir para a Igreja do Estado nos Três Reinos. [Inglaterra, Escócia e País de Gales].
Em um sentido, a ocasião não foi propícia. Já começara a luta entre o Parlamento e o rei Carlos I, e durante as sessões do Concílio o país foi agitado pela revolução em que o rei perdeu a vida e Cromwell tomou as rédeas do governo.
Em outro sentido, a ocasião foi oportuna. Os teólogos mais eruditos daquele tempo tomaram parte nos trabalhos da Assembléia. A Confissão de Fé e os Catecismos foram discutidos ponto por ponto, aproveitando-se o que havia de melhor nas Confissões já formuladas, e o resultado foi a organização de um sistema de doutrina cristã baseado na Escritura e notável pela sua coerência em todas as suas partes.
O Parlamento não conseguiu o que almejava quando nomeou os membros do Concílio. A Confissão de Fé foi aprovada, mas apenas poucos meses a Igreja Presbiteriana foi nominalmente a Igreja do Estado na Inglaterra.
A Confissão de Westminster foi a última das confissões formuladas durante o período da Reforma. Até agora tem havido na história da Igreja somente dois períodos que se distinguiram pelo número de credos ou confissões que neles foram produzidos.
O primeiro pertence aos séculos IV e V, que produziram os credos formulados pelos concílios ecumênicos de Nicéia, Constantinopla, Éfeso e Calcedônia; o segundo sincroniza com o período da Reforma.
Os símbolos do primeiro período chamam-se "credos", os do segundo "confissões". Uma comparação entre o Credo dos Apóstolos, por exemplo, e a Confissão de Westminster mostrará a diferença. O Credo é a fórmula de uma fé pessoal e principia com a palavra "Creio". A Confissão de Fé de Westminster segue o plano adotado no tempo da Reforma, é mais elaborada e apresenta um pequeno sistema de teologia. Esse sistema é conhecido pelo nome de Calvinismo, por ser o que João Calvino ensinou e foi aceito pelas Igrejas Reformadas, que diferiam das Luteranas.
A utilidade de uma Confissão de Fé evidenciou-se na história das Igrejas Reformadas ou Presbiterianas. Sendo a Confissão de Westminster a mais perfeita que elas têm podido formular, serve de laço de união e estreita as relações entre os presbiterianos de todo o mundo.
Os Catecismos especialmente têm servido para doutrinar a mocidade nas puras verdades do Evangelho.

Quero mesmo ver como vai ficar na foto...

certos pastores protestantes que fazem uma questão danada de aparecer com pose de estadista protestante em fotos ao lado de bispos e arcebispos romanos...
Como será que se sentirão ao saber que, na opinião da igreja romana, representam uma comunidade, que é menos-igreja? Farão questão de demonstrar a discordância e o desconforto? Ou, simplesmente, atenderão ao forte clamor da publicidade e da fama que tal proximidade lhes dá?

Para Pensar

O que dá alegria às crianças é a simplicidade dos desejos. Eu desejava pouco; portanto o pouco que tinha era muito.
Rubem Alves

Porque a igreja romana está errada

Particularmente, entendo que há um campo possível de co-beligerância - para usar um termo de Francis Schaeffer - em que protestantes podem atuar ao lado de católicos, mormente em questões éticas e sociais, tais como: aborto, homossexualidade, ética política, calamidades públicas, ações de cidadania, combate à violência e às drogas etc.
Porém, o abismo se acentua quando se trata de questões doutrinárias, evangelísticas e litúrgicas, porque as posições são irreconciliáveis. Vejamos:

1. O documento afirma que "Cristo constituiu sobre a terra uma única Igreja e instituiu-a como grupo visível e comunidade espiritual, que desde a sua origem e no curso da história sempre existe e existirá. Esta Igreja, como sociedade constituída e organizada neste mundo, subsiste na Igreja Católica, governada pelo sucessor de Pedro e pelos bispos em comunhão com ele."

Do ponto de vista protestante, não podemos concordar, primeiramente, que Cristo instituiu a igreja romana como única Igreja, porque a história demonstra o contrário. Como instituição humana, a igreja romana só acontece a partir da primazia assumida pelo bispo de Roma em decorrência da "cristianização" do império romano. Havia uma igreja cristã - esta sim constituída por Jesus Cristo. O que veio depois foi uma deturpação terrível das doutrinas cristãs, inclusive com a absorção e práticas pagãs romanas, gregas, babilônicas, egípcias etc.

Uma delas a divinização de Maria, além da intercessão de santos, a oração pelos mortos, a usurpação do papel vicário do Consolador - o Espírito Santo - por um pretenso vigário de Cristo assumido por papas supostamente sucessores de Pedro. Com isto, não dá nem para começar a conversar!


2. "Contrariamente a tantas interpretações sem fundamento, não significa que a Igreja Católica abandone a convicção de ser a única verdadeira Igreja de Cristo, mas simplesmente significa uma maior abertura à particular exigência do ecumenismo de reconhecer o caráter e dimensão realmente eclesiais das comunidades cristãs não em plena comunhão com a Igreja Católica".
Nenhuma instituição humana - romana, protestante, ortodoxa - pode arvorar-se a ser a única expressão da igreja cristã invisível, formada pela comunhão de todos os crentes em Cristo de todos os lugares e em todas as épocas. Onde houver a pregação da Palavra de Deus, a centralidade de Cristo, a ministração dos sacramentos do batismo e da eucaristia, a aplicação da disciplina, ali estará uma igreja de Cristo não importando que rótulo tenha.

As igrejas cristãs são expressões visíveis e instituicionais de uma realidade maior que é a Igreja de Cristo e portanto, todas e cada uma delas é tão Igreja como as demais que também o sejam.

3. "Embora estas claras afirmações tenham criado mal-estar nas comunidades interessadas e também no campo católico, não se vê, por outro lado, como se possa atribuir a essas comunidades o título de Igreja, uma vez que não aceitam o conceito teológico de Igreja no sentido católico e faltam-lhes elementos considerados eclesiais pela Igreja Católica"

Então, fica combinado que "os elementos considerados eclesiais" pela igreja romana são critérios absolutos e inquestionáveis, à luz da Bíblia e da história da Igreja! Vamos falar sério! As igrejas cristãs não-romanas são igrejas e não meras "comunidades eclesiais", seja lá o que a igreja romana defina ser "comunidade eclesial".
Somos Igreja e irmãos de todos os filhos de Deus por meio de Jesus e não "irmãos separados" e "comunidades eclesiais". Somos separados - Igreja = gr. eclesia = chamados para fora - dos que não são filhos de Deus, mas criaturas feitas à imagem de Deus e isto no aspecto soteriológico, visto que no aspecto ontológico e antropológico somos todos seres humanos.

Então, estabelecer uma categorização para diferenciar igreja de outras comunidades de segunda classe é uma afronta.

Pelo jeito, o Cardeal Ratzinger resolveu "ressuscitar" e sair da pele de cordeiro, assumindo suas garras e dentes de lobo.

Uma pá de cal no ecumenismo...

Para quem ainda tem alguma ilusão sobre o "ecumenismo" propagandeado pela igreja romana...

Vaticano define Igreja Católica como 'única de Cristo'
O Vaticano publicou nesta terça-feira documento afirmando que a Igreja Católica é, sempre foi e será a única igreja de Cristo.

Com o título Repostas a questões relativas a alguns aspectos da doutrina sobre a Igreja, o texto da Santa Sé procura esclarecer o que considera como "interpretações desviantes e em descontinuidade com a doutrina católica tradicional sobre a natureza da igreja", que ocorreram depois da publicação do documento Iumem Gentium ("A luz das nações"), do Concílio Vaticano 2º (1962-1965), dizendo que a única Igreja de Cristo "subsiste" na Igreja Católica.

"Cristo constituiu sobre a terra uma única Igreja e instituiu-a como grupo visível e comunidade espiritual, que desde a sua origem e no curso da história sempre existe e existirá", diz o texto. "Esta Igreja, como sociedade constituída e organizada neste mundo, subsiste na Igreja Católica, governada pelo sucessor de Pedro e pelos bispos em comunhão com ele." A nova publicação assinada pela Congregação para a Doutrina da Fé, responsável por promover e tutelar a doutrina da fé e a moral no mundo católico, diz que "com a palavra 'subsistir' o Concílio queria exprimir a singularidade e não a multiplicabilidade da Igreja de Cristo: a Igreja existe como único sujeito na realidade histórica".

"Contrariamente a tantas interpretações sem fundamento, não significa que a Igreja Católica abandone a convicção de ser a única verdadeira Igreja de Cristo, mas simplesmente significa uma maior abertura à particular exigência do ecumenismo de reconhecer o caráter e dimensão realmente eclesiais das comunidades cristãs não em plena comunhão com a Igreja Católica", diz o documento.

O tema já foi desmentido em inúmeras ocasiões pelos papas que comandaram o Vaticano antes de Bento 16. Entre elas, em 1973, com a declaração Mysterium Ecclesiae de Paulo 6º e, em 2000, com a Dominus Iesus, aprovada por João Paulo 2º.No texto publicado nesta terça-feira pelo Vaticano é lembrada também a notificação de 1985 da Congregação para a Doutrina da Fé sobre os escritos do teólogo Leonardo Boff, segundo o qual a única Igreja de Cristo "pode também subsistir noutras igrejas cristãs".

Naquela ocasião, a Congregação puniu o brasileiro pelo que considerou um equívoco e disse que o Concílio adotou a palavra subsiste, precisamente para esclarecer que existe uma só "subsistência" da verdadeira Igreja. Outras considerações importantes do documento devem gerar novos protestos das outras igrejas cristãs, como ocorreram anteriormente, principalmente a afirmação de que somente a Igreja Católica dispõe de todos os meios de salvação e de que, fora dela, existem apenas "comunidades eclesiais".

"Embora estas claras afirmações tenham criado mal-estar nas comunidades interessadas e também no campo católico, não se vê, por outro lado, como se possa atribuir a essas comunidades o título de Igreja, uma vez que não aceitam o conceito teológico de Igreja no sentido católico e faltam-lhes elementos considerados eclesiais pela Igreja Católica", diz o texto.

Segundo o vaticanista Andrea Tornielli, o objetivo da nova declaração é combater o que o papa Bento 16 considera como 'relativismo eclesiológico', segundo o qual todas as igrejas que dizem fazer parte do cristianismo têm o mesmo nível de verdade ou que cada uma delas não têm mais que uma parte desta verdade.

A divulgação do documento ocorre três dias depois de o papa Bento 16 ter assinado decreto que dá mais liberdade para os sacerdotes celebrarem missas em latim, uma concessão aos tradicionalistas.

Em uma carta aos bispos de todo o mundo, no último sábado, o pontífice rejeitou as críticas de que sua atitude poderia dividir os católicos.

No entanto, o documento gerou mal-estar e, segundo especialistas, poderá ameaçar também o diálogo entre cristãos e judeus.

Thursday, July 05, 2007

Meditação Diária - 05 de julho de 2007
Olá, bom dia! Espero que seu dia seja cheio de Deus e das bênçãos que Ele reservou para você, amém!?
Vamos orar a Deus e pedir-lhe sabedoria para entender a Palavra dEle, ok?
Vamos meditar na Palavra de Deus em busca de mais um aspecto do caráter de Deus. Vamos falar sobre A Soberania de Deus, mas, antes, vamos orar ao nosso Pai, tá?
Ore daí, que eu oro daqui, mesmo que estejamos separados pelo tempo e pelo espaço! Aproveite momentos preciosos para derramar-se diante do Senhor!
O que significa alguém ser soberano? Parece uma palavra tão real e por isso, longe da nossa realidade moderna, não é!?
De fato, soberania é um atributo real, portanto quando falamos de soberania divina entendemos que a realeza dele é sobre tudo e todos os soberanos humanos.
É o que diz, por exemplo, o apóstolo João quando fala de quem havia lhe revelado o apocalipse. Ele diz em Ap. 1:5 “da parte de Jesus Cristo, a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra”.
Portanto, um dia diante do nome de Jesus “se dobrará todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confessará que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Fil.2:10,11).
Veja você. Todo mundo “treme” diante do chefe no trabalho, do patrão na empresa, do juiz no tribunal, do policial na rua..., porém todos eles e todos seres vivos se dobrarão diante do Soberano Deus.
Ser soberano é não ter a quem prestar contas. É fazer o que quer e tudo que quer poder fazer. É mandar sem contestação. Já ouviu falar da expressão “palavra de rei” significando o que não volta atrás? Então, só há um que é digno deste entendimento de soberania: Deus.
Ora, se só há um Senhor Soberano, o que os demais são? Servos e súditos! Da simples idéia de criação, já se conclui que tudo que não é criador é criatura. Do simples conceito de realeza, se sabe que quem não é rei é súdito. Da simples crença no senhorio, se sabe que quem não é senhor é servo.
Você entende agora porque as pessoas se remoem com a idéia de soberania divina? Porque implica em subordinação da nossa vontade à dele!
Hoje, cada vez que você tiver que decidir algo, saiba que haverá uma decisão que atende à soberana vontade de Deus em sua vida e outra que, pode lhe parecer boa e agradável, mas é contrária ao que o Deus Soberano quer. Decida em submissão ao seu Criador, Rei e Senhor!
Que Deus lhe abençoe e até amanhã.

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Para Confiar

Porque para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas.
Lucas 1:37

Para Pensar

Se alguém te perguntar o quiseste dizer com um poema, pergunta-lhe o que Deus quis dizer com este mundo...
Mário Quintana

É preciso não esquecer nada

É preciso não esquecer nada: nem a torneira aberta nem o fogo aceso, nem o sorriso para os infelizes nem a oração de cada instante.
É preciso não esquecer de ver a nova borboleta nem o céu de sempre.
O que é preciso é esquecer o nosso rosto, o nosso nome, o som da nossa voz, o ritmo do nosso pulso.
O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos, a idéia de recompensa e de glória.
O que é preciso é ser como se já não fôssemos, vigiados pelos próprios olhos severos conosco, pois o resto não nos pertence.
Cecília Meirelles

Wednesday, July 04, 2007

Para Meditar

Meditação Diária - 04 de julho de 2007.

Bom dia! Tudo bem? Espero que tenha dormido bem. Vamos orar um pouquinho? “Ó Deus Eterno e Imutável, olhe para a nossa pequenez agora e nos dá a graça de nos deliciar nem que seja na superficialidade do teu ser e dos teus atributos. Em nome de Jesus, amém!”
Que tal dar mais uma olhadinha nos atributos de Deus? Não quero ser muito filosófico, por isso escolhi para refletir com você hoje sobre A Bondade de Deus.
Há uma história que se conta sobre Karl Barth, famoso teólogo do século XX , que sendo perguntado sobre o que poderia dizer de mais profundo sobre Deus, respondeu: “Deus é bom!”
“Rendei graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua misericórdia dura para sempre” é uma expressão muito comum na Bíblia, especialmente no Antigo Testamento, onde é usada pela primeira vez em I Crônicas 16:34.
Por que é impossível – humanamente falando – ser bom sem ter um objeto destino desta bondade, isto é, ninguém é bom sem ser bom para alguém, então, as pessoas confundem bondade como sendo apenas benignidade, que é a bondade em ação.
Porém, quando dizemos que Deus é bom estamos falando do caráter essencial de Deus. Ele é bom porque não é mal! Tanto é que algo que é moralmente contrário a Deus se chama de “a-bominação”, isto é, algo que nega a bondade de Deus.
Então, quando você ouvir “Deus não pode fazer isto – normalmente um ato de justiça divina – porque Ele é bom” diga “Ele pode fazer justamente porque é bom”! Bondade de Deus não é frouxidão, relaxamento, leniência... Deus é bom, por isso, tudo que Ele faz é justo e reto.
O que isto tem a ver conosco? Simples! Temos que confiar na benignidade de Deus nos concedendo misericórdia porque tem bons propósitos em nós e tudo que nos faz é cheio de bondade, mas também temos que refletir esta bondade moral em ações, palavras pela graça que Ele nos conceda.
Hoje, temos a oportunidade de proclamar por nossa vida que Ele é bom e benigno, isto é, que Ele é reto e santo e tudo que faz revela isto.
Queira Deus que você reflita a bondade de Deus em sua vida e até amanhã, se Deus quiser.

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Para Confiar

O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, revelam prudência todos os que o praticam.
Salmo 111:10

Para Pensar

Ansiedade é a diferença entre o tempo do querer de Deus e o tempo do nosso próprio querer.
Berg Brandt

Das Aspirações e Ambições

Aspiração e ambição são dois lados de uma mesma moeda, mas neste caso, de valores bem diferentes.

Numa cultura que supervaloriza o sucesso, a fama, o desempenho parece não haver escapatória: você tem que ser o melhor seja no que for!

Eu me lembro que em Doctor Phillip High School em Orlando, Florida o lema é “Never less than the best”, isto é nunca menos do que o melhor.

Se isto sinaliza aspiração ou ambição só há uma forma de saber e é perguntando onde Deus se encaixa nesta equação.

Para Calvino, “aqueles que se entregam à influência da ambição irão em breve perderem-se num labirinto de perplexidade”.

Para Eugene Peterson “ambição é aspiração enlouquecida, enquanto aspiração é criativa energia canalizada que nos move para o crescimento em Cristo e estabelece alvos no Espírito”.

Talvez seja isto que os teólogos de Westminster quiseram dizer quando se perguntaram “Qual é o fim principal do homem?” e responderam: “O fim principal do homem é conhecer Deus e ter nele todo o seu prazer”.

Neste sentido, fica mais claro entender Paulo de Tarso dizendo: “Eu corro na direção do prêmio da soberana vocação em Cristo Jesus” (Filipense 3:14). Havia forte aspiração e nenhuma ambição.

Contudo, na vida prática do dia-a-dia como escolher aspiração no lugar da ambição? Creio que algumas atitudes.

O Salmo 131 diz: “Senhor, não é soberbo o meu coração, nem altivo o meu olhar; não ando à procura de grandes coisas, nem de coisas maravilhosas demais para mim”.

Isto não é mediocridade! Isto é humilde aspiração! Significa decidir por valores e propósitos diferentes do que a cultura dominante nos seduz a ter. Significa desejar mais Deus do que a si mesmo, por exemplo.

Também significa uma confiança como de uma criança e não uma neurótica dependência do reconhecimento, de aprovação, de valor, de resultados, conforme o Salmo continua: “Pelo contrário, fiz calar e sossegar a minha alma; como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe, como essa criança é a minha alma para contigo”.

Espero que neste dia, o Senhor guie suas aspirações saudáveis e lhe livre de suas ambições doentias.

Com carinho,
Pastor Robinson

Tuesday, July 03, 2007

Para Meditar

Meditação Diária - 03 de julho de 2007.

Bom dia! O que mudou? Tudo e nada. Lembra? Esta foi a expressão que usei ontem quando falamos sobre a imutabilidade de Deus. Hoje vamos continuar a falar sobre isto, mas de uma perspectiva diferente.
Só que, antes disto, vamos orar um pouco. Que tal? Espero que você esteja de acordo, ok? Então, vamos falar com o Pai e aproveitar o nosso momento de “intimidade” com Ele. Aproveite e invista momentos preciosos de contemplação, meditação, deslumbramento diante do ser de Deus em seus atributos maravilhosos. Não peça nada, a não ser conhecê-lo mais e melhor, ok?
Então... a imutabilidade de Deus interdepende um outro atributo de Deus: A Eternidade de Deus. Eternidade é para o tempo, o que Infinitude é para o espaço, por isso, eternidade não é apenas imortalidade. Imortal é algo ou alguém que tendo começo, não terá fim. Eterno é Deus que não tem começo, nem terá fim.
O Salmo 106:48 diz assim: “Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, de eternidade a eternidade; e todo o povo diga: Amém! Aleluia!”. Por isso, no vocabulário bíblico “El-Olam” é a forma dos hebreus dizerem que Deus é eterno.
Que implicações práticas isto tem para nós? Muitas! Por exemplo, sendo Eterno nada existe antes ou depois dele. Tudo é passageiro, intermitente. Isto nos faz ter uma perspectiva mais realista do nosso tamanho! Não dá prá ser orgulhoso vivendo míseros 80,90,100 anos diante de quem não tem começo, nem fim. Já pensou nisto?
Mais: sendo Eterno, Deus já viu tudo, conhece tudo, sabe tudo... por isso, também é onisciente. E daí? Daí que não há alguém melhor para guiar minha vida, minhas decisões e futuro do que Ele. Quanto tempo perdido tentando adivinhar futuro, se somente Deus é quem o tem nas mente!
No dia de hoje, possivelmente, você será tentado a perder a noção de eternidade. Isso é fácil de acontecer, sabia? Basta viver como se só houvesse hoje, ou esta semana, ou esta vida... Muita gente diz que devemos viver o hoje, mas eu não concordo muito. Prefiro viver o hoje na perspectiva da eternidade, porque entenderei que cada palavra, atitude e decisão minha tem reflexos eternos. Que responsa, hem?
Pois é. Somente Deus mesmo para nos fazer viver nesta perspectiva. Eu espero nEle que esta sensibilidade lhe seja dada no dia de hoje, de modo que à luz do Deus Eterno você viva a sua vida.
Que Deus lhe abençoe e até amanhã.


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Para Confiar

Deus é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações.
Salmo 46:1

Para Pensar

Só existe uma coisa melhor do que fazer novos amigos: conservar os velhos.
Elmer G. Letterman

Mês do Amigo na IPTambaú

Você tem amigos? Certamente! Mas, amigos mesmo? Daquele tipo que sua vida seria menos colorida e alegre se eles não existissem?
Eles são todos crentes em Jesus Cristo? Certamente que não! Você já parou para pensar onde eles passarão a eternidade?

Você gostaria de fazer a sua parte para que eles estejam no mesmo céu para onde você crê que irá?

Então, a Igreja Presbiteriana de Tambaú promove o Mês do Amigo em alusão ao dia do amigo (20 de Julho) com uma grande mobilização que culminará com o Culto do Amigo no dia 22 de julho às 18:00.


Qual é a proposta?

Algo semelhante à Operação André, idealizada pelo Ministério Billy Graham.


  1. Vamos orar pelos nossos amigos em todos os cultos e reuniões de Julho.

  2. Vamos convidá-los e facilitar a vinda deles no dia do Culto do Amigo (domingo, 22/07, 18:00)

  3. Vamos acompanhá-los espiritualmente nos primeiros passos daqueles que decidirem se entregar a Jesus Cristo.

A partir do próximo domingo, dia 08, o Kit do Amigo com material informativo, cartão de oração e convites estará disponível na IPTambaú.


Participe, pois há amigos mais chegados do que irmãos...


Monday, July 02, 2007

Para Meditar

Meditação Diária - 02 de julho de 2007.

Bom dia! Nova semana, né? Na verdade, novo mês, novo semestre... O que muda? Tudo e nada, ao mesmo tempo! Mas, não vou começar a falar logo sobre isto, antes da gente orar, certo?
Então, vamos falar com Deus? Oração é algo espontâneo, sem dúvida, porém não pode dispensar gratidão, né?
Pois gente que não agradece o que já recebeu, como pode usufruir e valorizar o que ainda está pedindo?
Assim, agradeça por tudo que Deus é e tem feito por você, ok?
Gostaria de lhe convidar a abrir sua Bíblia e meditar comigo sobre Os Atributos de Deus. Atributos e qualidades são a mesma coisa, entende? Isto é, atributos são características inerentes, ou seja, do ser de Deus.
Pois bem. Vamos falar sobre A Imutabilidade de Deus e para isso vá ao texto de Tiago 1:17 e Heb 6:18. No primeiro texto diz que Deus não está sujeito a mudanças. Deus não muda nos seus atributos, na sua vontade e nas suas promessas, como também diz Ml 3:6.
Para nós, o que significa Deus não mudar? Vou fazer um comparativo com alguém que tem alternâncias de humor muito repentinas. A gente diz que a pessoa “tem dia que tá pelos pés, outro pela cabeça”, não é? Sabe o que é difícil em se relacionar com gente assim? É que a gente nunca sabe o que esperar! Você chega alegre e a pessoa responde com tristeza e lamentação, você brinca a pessoa reage com rispidez, você fica quieto a pessoa vem toda eufórica... É difícil!
Com Deus não é assim! Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente conforme Hebreus 13:8. Isto permite que se desenvolva um relacionamento estável com Ele. Ele não nos surpreende com mudanças de humor repentinas!
Podemos conhecê-lo hoje e por isso, saber do que o agrada e não agrada e anos depois, verificar que Ele continua assim mesmo. Que Deus maravilhoso!
Quando eu escuto de pessoas que conheço o que certos “deuses” exigiam deles quando os serviam, logo percebo que serviam a “caprichos” na base do medo e da culpa. Se não fizesse, morreria. Se não fizesse, ficaria doente e assim por diante... Que falsos deuses terríveis!
Ora, se Ele não muda, então a primeira conseqüência é que podemos nos relacionar de maneira estável com Ele. Que tal agradecer por tão grande privilégio que é esse? Então, aproveite o restante do tempo que você tem e ofereça-o ao Senhor em oração, a fim de conhecê-lo cada vez mais e gozar da sua presença eternamente.
Que Deus lhe abençoe e até amanhã.

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Para Confiar

Os que confiam no Senhor são como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre.


Salmo 125:1

Para Pensar

Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade.
Confúncio

Certezas

Não quero alguém que morra de amor por mim...
Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.
Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.
Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim...
Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível... E que esse momento será inesquecível..
Só quero que meu sentimento seja valorizado.
Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando
a situação não for muito alegre...
E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.
Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém...
e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.
Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho...
Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento...
e não brinque com ele.
E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.
Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe...
Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.
Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.
Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas...
Que a esperança nunca me pareça um "não" que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como "sim".
Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros...
Sem correr o risco de ferir uma ou maispessoas com esse sentimento.
Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão...
Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas,
que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim...e que valeu a pena!!!