Uma das mais importantes redes de supermercado do Brasil fêz exatamente esta pergunta num encarte com ofertas de produtos como ovos de chocolate, bacalhau, vinhos etc. A carinha feliz de uma família na ilustração de fundo da publicação não deixava dúvidas: ali dentro estavam TODAS as opções para esta tão almejada felicidade.
Estratégias de marketing de lado, vamos e convenhamos que efetivamente páscoa combina com felicidade desde sua origem. A questão, no entanto, é de que tipo de felicidade estamos falando.
A felicidade da Páscoa tem a ver com livramento, libertação, redenção etc. de uma situação extremamente opressora e humilhante que por 430 anos o povo de Deus passou nas mãos dos faraós egípcios.
A felicidade da Páscoa tem a ver com poder, autoridade, manifestações do “Eu sou o que Sou” sobrepujando os falsos deuses Hórus, Ísis etc. nas pragas que assolaram a terra que os adorava.
A felicidade da Páscoa tem a ver com a presença encarnada do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo quando tomou o pão e o vinho e tornou-os símbolos de uma nova comunhão e de uma nova aliança.
A felicidade da Páscoa tem a ver com a esperança de que novos céus e nova terra estão a caminho daqueles que participarão das bodas do Cordeiro com sua noiva, a igreja.
Como você pode ver, os queijos, vinhos, bacalhau e chocolates têm o maravilhoso poder de eliciar e despertar sensações extraordinárias de prazer, mas felicidade é mais do que isto.
Portanto, coloquemos as coisas nos seus devidos lugares e não busquemos dentro dos encartes promocionais aquilo que só encontramos no fundo d’alma repleta de Deus.
Com carinho,
Pastor Robinson
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